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ANTT aprova proposta de construção de ramal ferroviário para escoar celulose pela Malha Norte
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A diretoria colegiada da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) aprovou por unanimidade a proposta de deliberação da empresa Arauco Celulose do Brasil S.A. para a construção e exploração de ramal ferroviário localizado no município de Inocência, pelo prazo de 99 anos. A empresa está construindo no município uma fábrica de celulose com investimentos de US$ 4,6 bilhões.
A Malha Norte, oficialmente conhecida como Ferrovia Norte Brasil (EF-364), é uma ferrovia brasileira que se estende por aproximadamente 755 km, conectando Santa Fé do Sul, em São Paulo, a Rondonópolis, no Mato Grosso. Atualmente, essa ferrovia é operada pela Rumo Logística, após a aquisição da concessão original da Ferronorte S.A.
No final de semana, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, esteve no município e visitou o local onde deve ser construído o terminal da fábrica de celulose. Ele destaca que a ferrovia tem desempenhado um papel crucial no escoamento da produção de celulose. Empresas do setor têm investido em projetos ferroviários para facilitar o transporte de seus produtos.

Por exemplo, a Arauco vai construir um ramal ferroviário de 47 km, ligando sua fábrica em Inocência, à Malha Norte, com o objetivo de escoar uma produção estimada de 3,5 milhões de toneladas de celulose.
Além disso, a Suzano já possui um terminal ferroviário também na Malha Norte, que leva a produção de caminhão de celulose de Ribas do Rio Pardo até a ferrovia que é despachada até o Porto de Santos e exportada.
“Esses investimentos refletem a importância estratégica da Malha Norte para o setor de celulose, proporcionando uma solução logística eficiente para o escoamento da produção até os portos de exportação. Essa aqui é a principal ferrovia de escoamento da celulose do Mato Grosso do Sul”, salientou.
Segundo Verruck, a logística da celulose está pautada exatamente nessa ferrovia. “Por isso para o Governo é importante que ela mantenha essa atividade e que efetivamente conecte toda a produção de celulose na nossa Malha Norte”, reitera.
Ele complementa que o Governo do Estado entende que as ferrovia são fundamentais na logística do escoamento da produção. “Entendemos que a ferrovia é operacional e altamente competitiva. Por isso apostamos também no desenvolvimento da Malha Oeste conectando com a Malha Norte”, concluiu.
Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc
Fotos: Mairinco de Pauda/Semadesc


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Cursos profissionalizantes promovem autonomia e esperança a mulheres em unidades prisionais de MS

Com foco na ressocialização e na geração de oportunidades para o futuro, custodiadas em presídios femininos no interior de Mato Grosso do Sul participaram este mês de cursos profissionalizantes desenvolvidos em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). São capacitações que visam oferecer qualificação, estimular a autoestima e preparar as mulheres privadas de liberdade para o retorno à sociedade com mais dignidade.
No Estabelecimento Penal Feminino “Carlos Alberto Jonas Giordano”, em Corumbá, 11 internas foram qualificadas no curso de “Confecção de Bonecas e Peças de Pano”, onde aprenderam técnicas de costura e produção artesanal. Durante a capacitação, elas produziram bonecas e coelhos temáticos para a Páscoa.
Para a reeducanda E.M.S., 45 anos, o curso foi uma experiência transformadora. “Nunca tinha costurado antes, mas agora vejo que posso aprender algo novo e fazer disso uma profissão. Vou fazer para minhas meninas e quando sair daqui quero continuar fazendo bonecas e vender, para ter meu próprio dinheiro e ajudar minha família”, relatou.
A instrutora responsável pelo curso, Rosita das Graças Teixeira, destacou que a atividade, além de desenvolver habilidades manuais e criativas, abre a possibilidade de geração de renda após o cumprimento da pena.
Já no Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante, dez reeducandas se qualificaram no curso de Processamento da Banana, aprendendo a transformar a fruta em diversos produtos alimentícios, como chips, doces e farinha. A formação com 24 horas/aula proporciona conhecimento sobre práticas sustentáveis, aproveitamento integral dos alimentos e empreendedorismo.
As capacitações integram a política de reinserção social promovida pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), que aposta na educação e profissionalização como caminhos para a redução da reincidência criminal e construção de novas histórias de vida.
De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, a oferta de cursos profissionalizantes no sistema prisional feminino é fundamental para fortalecer a autonomia das mulheres privadas de liberdade.
“É uma forma de empoderamento, pois elas descobrem habilidades, aprendem uma profissão e saem com mais chances de reconstruir suas trajetórias longe da criminalidade”, destacou.
A parceria com o Senar tem sido essencial para a realização dos cursos, por meio da disponibilização de instrutores qualificados e materiais didáticos. A iniciativa demonstra o compromisso conjunto entre instituições públicas e entidades formadoras para a transformação social por meio da educação e do trabalho.
Comunicação Agepen
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