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Governo de MS defende fortalecimento da Cadec para garantir cumprimento da Lei da Integração

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A ação conjunta garante o equilíbrio nas relações contratuais entre produtores e integradores no setor agropecuário

O Governo de Mato Grosso do Sul reforçou, nesta quarta-feira (26), durante a 23ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco), o pedido para que as instituições financeiras cumpram rigorosamente a legislação que rege as relações de integração na agropecuária.

A solicitação foi direcionada ao Banco do Brasil e diz respeito a Resolução CMN nº 5.195/2024, que determina que as operações de crédito destinadas à integração produtiva respeitem as normas da Lei nº 13.288/2016, conhecida como Lei da Integração.

Ao se manifestar como conselheiro, representando o governador Riedel, o vice-governador José Carlos Barbosa, Barbosinha, destacou a necessidade de agentes financeiros atenderem a Resolução CMN nº 5.195/2024, incluindo como pré-requisito para liberação de crédito, a conformidade das integrações com a lei federal, especialmente no que se refere ao funcionamento eficaz das Comissões para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs).

“Nosso governo tem compromisso com os pequenos produtores e com a sustentabilidade das cadeias produtivas. É fundamental que a CADEC seja respeitada como instrumento legal e democrático de equilíbrio na relação contratual entre integradores e integrados. Não é razoável que o crédito público seja concedido sem essa verificação prévia”, afirmou Barbosinha.

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O secretário de Estado da Semadesc, Jaime Verruck, que também integrou a comitiva do Estado, lembrou que a existência da Cadec é prevista por lei e deve ser parte integrante dos contratos de integração, garantindo voz aos produtores no acompanhamento das condições de produção, contratos, padrões de qualidade e investimentos.

“Precisamos proteger o produtor que está na ponta, executando a atividade. A Cadec garante transparência e justiça nessa relação, e o que estamos pedindo aqui é que os bancos cumpram o que já está previsto em lei”, ressaltou Verruck.

A 23ª Reunião Ordinária do Condel/Sudeco, realizada no receptivo oficial do Governo de MS, também teve como foco a aprovação de diretrizes e políticas externas à promoção do desenvolvimento sustentável e fortalecimento de setores estratégicos da economia regional.

Durante o encontro, o Banco do Brasil apresentou um balanço das operações com recursos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), entre outubro de 2024 e janeiro de 2025. Mato Grosso do Sul registrou 8 operações contratadas com valor igual ou superior a R$ 10 milhões, totalizando R$ 158 milhões em financiamentos.

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A reunião também contou com a presença do secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável e superintendente de Produção Agropecuária, Rogério Beretta, além dos técnicos da Semadesc, Augusto Castro e Edson Ize, que acompanharam as discussões e reforçaram o posicionamento do Estado em defesa do fortalecimento da Cadec e do cumprimento da Lei da Integração nas operações de crédito.

O Governo do Estado reforça seu compromisso com o desenvolvimento equilibrado do setor produtivo, garantindo que a expansão econômica esteja sempre aliada à justiça contratual e à valorização do produtor rural.

Lucas Cavalheiro, Comunicação Vice-governadoria
Foto: Lucas Cavalheiro

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Cursos profissionalizantes promovem autonomia e esperança a mulheres em unidades prisionais de MS

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Com foco na ressocialização e na geração de oportunidades para o futuro, custodiadas em presídios femininos no interior de Mato Grosso do Sul participaram este mês de cursos profissionalizantes desenvolvidos em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). São capacitações que visam oferecer qualificação, estimular a autoestima e preparar as mulheres privadas de liberdade para o retorno à sociedade com mais dignidade.

No Estabelecimento Penal Feminino “Carlos Alberto Jonas Giordano”, em Corumbá, 11 internas foram qualificadas no curso de “Confecção de Bonecas e Peças de Pano”, onde aprenderam técnicas de costura e produção artesanal. Durante a capacitação, elas produziram bonecas e coelhos temáticos para a Páscoa.

Para a reeducanda E.M.S., 45 anos, o curso foi uma experiência transformadora. “Nunca tinha costurado antes, mas agora vejo que posso aprender algo novo e fazer disso uma profissão. Vou fazer para minhas meninas e quando sair daqui quero continuar fazendo bonecas e vender, para ter meu próprio dinheiro e ajudar minha família”, relatou.

A instrutora responsável pelo curso, Rosita das Graças Teixeira, destacou que a atividade, além de desenvolver habilidades manuais e criativas, abre a possibilidade de geração de renda após o cumprimento da pena.

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Já no Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante, dez reeducandas se qualificaram no curso de Processamento da Banana, aprendendo a transformar a fruta em diversos produtos alimentícios, como chips, doces e farinha. A formação com 24 horas/aula proporciona conhecimento sobre práticas sustentáveis, aproveitamento integral dos alimentos e empreendedorismo.

As capacitações integram a política de reinserção social promovida pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), que aposta na educação e profissionalização como caminhos para a redução da reincidência criminal e construção de novas histórias de vida.

De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, a oferta de cursos profissionalizantes no sistema prisional feminino é fundamental para fortalecer a autonomia das mulheres privadas de liberdade.

“É uma forma de empoderamento, pois elas descobrem habilidades, aprendem uma profissão e saem com mais chances de reconstruir suas trajetórias longe da criminalidade”, destacou.

A parceria com o Senar tem sido essencial para a realização dos cursos, por meio da disponibilização de instrutores qualificados e materiais didáticos. A iniciativa demonstra o compromisso conjunto entre instituições públicas e entidades formadoras para a transformação social por meio da educação e do trabalho.

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Comunicação Agepen

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