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Reunido na Expogrande, conselho do FCO aprova mais R$ 224 milhões em financiamentos rural e empresarial

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Os membros do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional do Centro-Oeste (CEIF-FCO) reuniram-se nessa quarta-feira (9), em espaço cedido pelo Sicredi no Parque de Exposições Laucídio Coelho, onde acontece a Expogrande. Essa primeira reunião ordinária do ano aconteceu de forma presencial, com a participação via online da superintendente da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), Luciana Barros.

Também participaram três presidentes de Cooperativas do Sicredi: Celso Ramos Regis, Celso Figueira e Jaime Antonio Rohr, além de representantes do Banco do Brasil e do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento Econômico), que são as instituições financeiras autorizadas a operar as linhas de crédito do FCO.

Foram analisadas 108 cartas consultas, sendo aprovados 6 projetos na linha do FCO Empresarial, voltado a financiar empreendimentos urbanos, e 100 projetos pelo FCO Rural. No total, o CEIF-FCO aprovou a contratação de recursos da ordem de R$ 224.460.119,06 somente nessa reunião, contemplando 48 municípios sul-mato-grossenses.

O secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Rogério Beretta, que presidiu a reunião, destacou a abrangência das linhas de crédito do FCO e os esforços que o Governo do Estado, em conjunto com as instituições financeiras e entidades representativas do setor produtivo, têm feito para que os recursos cheguem até os empreendedores.

“Nesse ano Mato Grosso do Sul dispõe de R$ 2,7 bilhões para financiar projetos nas linhas Rural e Empresarial. São recursos com juros acessíveis, facilidades na contratação e liberação, que visam apoiar os empreendedores. Estamos realizando duas reuniões mensais do Conselho para acelerar a apreciação dos projetos e fazer com que esse dinheiro chegue o mais rápido possível para quem quer investir”, afirmou.

O Conselho Estadual do Fundo Constitucional do Centro Oeste (CEIF/FCO) já aprovou neste ano 310 cartas consultas que somam R$ 785 milhões em investimento. Deste total, R$ 210,4 milhões foram destinados a projetos do FCO Empresarial e R$ 574 milhões para o FCO Rural.

Na linha FCO Empresarial os projetos são para os setores do comércio e serviços, turismo regional, desenvolvimento industrial e tecnologia e inovação. No FCO Rural os recursos se destinam a aquisição ou retenção bovinos e matrizes, energia fotovoltaica, suinocultura, infraestrutura, irrigação, aquisição de máquinas, reforma de pastagens, correção de solo e armazenagem.

A próxima reunião do Conselho está marcada para o dia 24 de abril.

João Prestes, Comunicação Semadesc
Fotos: João Prestes

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Cursos profissionalizantes promovem autonomia e esperança a mulheres em unidades prisionais de MS

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Com foco na ressocialização e na geração de oportunidades para o futuro, custodiadas em presídios femininos no interior de Mato Grosso do Sul participaram este mês de cursos profissionalizantes desenvolvidos em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). São capacitações que visam oferecer qualificação, estimular a autoestima e preparar as mulheres privadas de liberdade para o retorno à sociedade com mais dignidade.

No Estabelecimento Penal Feminino “Carlos Alberto Jonas Giordano”, em Corumbá, 11 internas foram qualificadas no curso de “Confecção de Bonecas e Peças de Pano”, onde aprenderam técnicas de costura e produção artesanal. Durante a capacitação, elas produziram bonecas e coelhos temáticos para a Páscoa.

Para a reeducanda E.M.S., 45 anos, o curso foi uma experiência transformadora. “Nunca tinha costurado antes, mas agora vejo que posso aprender algo novo e fazer disso uma profissão. Vou fazer para minhas meninas e quando sair daqui quero continuar fazendo bonecas e vender, para ter meu próprio dinheiro e ajudar minha família”, relatou.

A instrutora responsável pelo curso, Rosita das Graças Teixeira, destacou que a atividade, além de desenvolver habilidades manuais e criativas, abre a possibilidade de geração de renda após o cumprimento da pena.

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Já no Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante, dez reeducandas se qualificaram no curso de Processamento da Banana, aprendendo a transformar a fruta em diversos produtos alimentícios, como chips, doces e farinha. A formação com 24 horas/aula proporciona conhecimento sobre práticas sustentáveis, aproveitamento integral dos alimentos e empreendedorismo.

As capacitações integram a política de reinserção social promovida pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), que aposta na educação e profissionalização como caminhos para a redução da reincidência criminal e construção de novas histórias de vida.

De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, a oferta de cursos profissionalizantes no sistema prisional feminino é fundamental para fortalecer a autonomia das mulheres privadas de liberdade.

“É uma forma de empoderamento, pois elas descobrem habilidades, aprendem uma profissão e saem com mais chances de reconstruir suas trajetórias longe da criminalidade”, destacou.

A parceria com o Senar tem sido essencial para a realização dos cursos, por meio da disponibilização de instrutores qualificados e materiais didáticos. A iniciativa demonstra o compromisso conjunto entre instituições públicas e entidades formadoras para a transformação social por meio da educação e do trabalho.

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Comunicação Agepen

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