POLÍTICA MS
Candidatos: a ordem é esperar a janela partidária
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RUBEM ALVES: “Aprender por aprender é estupidez. Somente os idiotas aprendem coisas para as quais não têm uso. Isso explicaria o fracasso de nossas escolas. É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencê-la a beber água. É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que não quer aprender. ”
PONTO DE VISTA: “Desde que governos de esquerda ascenderam no Brasil, há um esforço doutrinário para fazer crer que o brasileiro é racista. É que estimular o racismo fortalece a “luta de classes”. O esforço foi acelerado nos governos petistas, e mais, desde 2007, quando se discutiam as quotas raciais nas universidades (implantadas em 2012)”. (Irapuan Costa Jr – ex-governador de Goiás).
PRESENTE: Quem não é visto não é lembrado. Ao contrário de Pedro Pedrossian que sem mandato ‘desaparecia’, o ex-governador Reinaldo não perde a chance de se fazer presente em eventos diversos. Ele foi visto servindo churrasco na Expogrande e prestigiou o lançamento da pedra fundamental da fábrica da Arauco em Inocência.
‘BIRUTAS’: Muitos candidatos ficarão ao sabor do vento até abril para escolherem o novo partido. Hoje, por exemplo, é impossível saber qual o futuro partidário de Azambuja e do governador Riedel por uma série de fatores. Existe inclusive a expectativa quanto a decisão do STF no processo contra Bolsonaro.
ASSUMIDO: O deputado João Henrique (PL) critica a esquerda contra a anistia ao pessoal de 8 de janeiro. E cita: Lula lutou pela anistia de 1979 e beneficiou até quem cometeu violência e crimes de sangue. Em 1959, no Governo JK foram anistiados os revoltosos de Jacareacanga; em 1945 Getúlio Vargas anistiou Prestes Maia – que se elegeu senador no mesmo ano.
IMUTÁVEL: Há pouco Sarney elogiou Lula. Foi o sim para a posição do MDB nas eleições de 2026. E não podia mesmo ser diferente. Quem conhece a sigla sabe que ela gosta de ser coadjuvante do poder, não importa de quem. A direção nacional negocia com o Planalto como transação comercial qualquer. O restante que se exploda.
CONSEQUÊNCIAS: A principal delas ‘sobra’ para os partidários de outros estados que por razões locais não podem se alinhar ao PT. O deputado Junior Mochi (MDB) explica: “não há como apoiar candidatura do PT e da esquerda. Prevalecem apenas os interesses dos caciques. ” Mochi faz a sua política, de olho no concorrente Puccinelli no MDB.
OPINIÃO: A inelegibilidade de Bolsonaro pode ser vista, por muitos, como uma oportunidade. Sua ausência abre espaço para novas lideranças disputarem o campo conservador sem enfrenta-lo diretamente, além de reduzir a temperatura do debate e permitir pontes com o centro político. (Hubert Alqueres, presidente da Academia Paulista de Educação).
ENFIM JUNTAS? Parece que sim. As tratativas entre o União Brasil e o PP estão adiantadas para formar um bloco de 109 deputados federais,13 senadores, 6 governadores, ¼ dos prefeitos e com robusto fundo eleitoral para gastar em 2026. Essa federação teria a situação impensável: Rose Modesto, Adriane Lopes e Tereza Cristina juntas. Isso se chama política.
DESEMBARCAR: Esse termo foi excluído do dicionário petista, mesmo após Riedel dizer sim a anistia. É a conclusão, após o deputado Zeca do PT ter rasgado a seda em elogios a pessoa e Governo de Eduardo Riedel por atender o pedido de adoção do Selo de Certificação dos Produtos de Agricultura Familiar. Por enquanto, ‘tamo junto’.
SINCERA: Deputada com boa inserção popular na Grande Dourados, Lia Nogueira confessou ao colunista que a vice-prefeita Gianni Nogueira conquistou dividendos eleitorais ao discursar na Avenida Paulista pela anistia de 8 de janeiro. Lia lembra que a posição assumida de Gianni a favor de Bolsonaro agrada o eleitor anti-PT,
INCOMODADO? Ouvi no saguão da Assembleia Legislativa o papo de que o vice governador José Carlos Barbosa, já estaria questionando com seus botões sobre a sua situação em 2026. Costuraria sua reeleição ou disputaria a concorrida Câmara Federal? Ele é o vice ideal: preparado, não conspira e se coloca no seu devido lugar.
É GUERRA! Aquela paz do interior é aparente. Imagine o clima em Nova Andradina após a sentença cassando o mandato do prefeito, vice e secretários! Além do foguetório de adversários, das ironias e piadas, ainda existem as cruéis redes sociais. A decisão do recurso pelo TRE, deve ocorrer em 90 dias. Até lá é insegurança total, o clima pesado.
POLÍTICA: Das 5.571 cidades só 214 tiveram candidaturas únicas em 2024. E 73% das cidades tem entre 10 mil e 20 mil habitantes, o que desmistifica a tese de que as comunidades menores são mais unidas. A falta de candidatos se deve apenas aos entraves burocráticos e a imagem negativa dos candidatos e políticos.
‘PANELA’: Que contraste! Estevão Petrallas (sucessor de Cezário) ganhará R$215 mil mensais como presidente da nossa Federação de Futebol e aqui o nível deste esporte está abaixo de zero. Fruto do sistema corrupto vigente na CBF, agora chefiado por Ednaldo Rodrigues, sucessor de Ricardo Teixeira e Marco Del Neto. ‘Merecemos? ’
VIGILANTE: Deputado Junior Mochi dando a última cartada para suspender o leilão de repactuação da concessão da BR-163 no dia 22 de maio. Espera-se que o MPE atenda ao pedido de apuração das denúncias e irregularidades da CCR MS vias e que conclua as obras dos 656 kms restantes. É o fim da picada – só no Mato Grosso do Sul.
ALERTA: Cassino não, mas outros jogos de azar sim! Caso das Bets com muita propaganda, patrocinando 18 dos 20 times de futebol da Série A. Foi bem o deputado Pedro Kemp ao denunciar o desvio da grana da comida e dos remédios de uso contínuo do brasileiro para se gastar em apostas esportivas, mostradas como meras diversões.
DA ASSEMBLEIA-1: Deputado Lucas de Lima: destinou emenda de R$550 mil ao Hospital Darci Bigaton (Bonito) e R$80 mil à Nioaque. Deputado Roberto Hashioka: Destinou emenda de R$300 mil ao Laboratório da Faculdade de Engenharia da UEMS em Nova Andradina. Deputado Marcio Fernandes obteve reconhecimento de utilidade Pública da Associação de Amigos MiauAu de Sonora junto ao Governo Estadual. Deputado João Henrique: autor de PL dispondo sobre as garantias de direitos dos associados da Cassems. Deputado Antonio Vaz: autor de PL proibindo contratação pelo Governo Estadual de condenados por crimes sexuais contra menores e adolescentes. Deputado Paulo Duarte: autor de PL obrigando as transportadoras designarem data e hora para entrega de produtos e serviços. Deputada Mara Caseiro: trabalha por mais segurança na rodovia MS-223 e construção de ponte de concreto sobre o rio Coxim, em Camapuã. Deputado Gerson Claro; papel importante pela suspensão do pedágio na BR-163 para a CCRVias antecipar cronograma da duplicação. Concilia bem as funções de presidente com as atribuições parlamentares.
DA ASSEMBLEIA-2: Deputado Pedro Caravina: tem proposta limitando o valor dos empréstimos consignados aos funcionários públicos estaduais. Deputado Zé Teixeira: atua para levar desenvolvimento para cidades de diferentes regiões. Um exemplo. Deputado Lídio Lopes: defensor do trabalho prestado pelo Hospital do Câncer Alfredo Abrão reconhecendo a atuação de sua diretoria. Deputada Lia Nogueira: Tem projeto de incentivo a contratação de mulheres em situação de violência doméstica e para a autonomia financeira delas. Deputado Rinaldo Modesto: sempre atento as demandas da saúde envolvendo principalmente a Santa Casa, com observações construtivas e sensíveis. Deputado Deputado Pedrossian Neto: De ótimo conceito pelas suas intervenções e abordagens com argumentos técnicos. Cuida bem das relações do Estado e entidades prestadoras de serviços como é o caso da Santa Casa. Deputado Neno Razuk: investe na sua reeleição com posições partidárias claras. Defensor da natureza e das causas indígenas. Bom trânsito no Governo.
PILULAS DIGITAIS:
Trump mandou recado: fecha ou ele toma a Casa China. (internet)
Com as Bolsas do globo despencando, quanto valeria hoje uma Louis Vuitton?
São tantos dias de luta que já estou começando a ficar agressivo. (Internet)
Umberto Eco: “ as redes sociais deram voz aos imbecis. ”
Amizade sólida só nasce em bar. Nunca se viu amizade feita em leiteria.
O que é assaltar um banco, comparado com fundar um banco? (Bertold Brecht)
Jair Bolsonaro pode ser culpado, mas o STF não é inocente. (Mario Sabino)
O sumiço do Conselheiro Valdir Neves continua até quando? (Internet)
Só os times do Mirassol e do Bragantino não tem patrocínio de casas de apostas.


POLÍTICA MS
2025: o país ainda carente de lideranças

LIDERANÇA-1: Direto ao ponto; atualmente temos que admitir a falta de líderes nas comunidades, nos segmentos ligados à administração pública ou à política partidária. Convenhamos, a tão sonhada liderança pode ser comparada a beleza: até difícil de se definir, mas muito fácil de reconhecer ao deparamos com ela.
LIDERANÇA-2: Bastaria ao leitor olhar ao seu redor, no seu ambiente do dia a dia, para se deparar com o deserto de protagonistas diferenciados. Não se pode confundi-los com aventureiros, invasores deste vácuo de carência, que se apresentam como solução para todos os males. Ora! Eleição não é programa de calouros.
PERIGO: Exemplos de Campo Grande, de Dourados e de outros rincões mostraram que seus ‘aventureiros de estimação’, no lugar de resolver os desafios acabaram por agravá-los. Em outra dimensão, o ex-presidente Collor de Mello ficou conhecido pelo cognome de ‘Salvador da Pátria’ – por motivos óbvios, de memória nacional.
REQUISITOS: Dwight Eisenhower defendia que ‘a qualidade suprema da liderança é a integridade’. Ignácio Granados entende que ‘a coerência na política é fundamental para edificar a imagem e a reputação do candidato’. Para ele, ‘ser exemplar é ter um comportamento capaz de suscitar admiração e de querer ser imitado’.
SAARA: Num país populoso, de dimensão continental, não temos meia dúzia de líderes que possam ser vistos como timoneiros de nossos sonhos. Não vale citar Datena, Pablo Marçal, Gustavo Lima e nem culpar o Regime Militar. Os motivos são outros. Somos os culpados. Afinal, liderança é a capacidade de transformar a visão em realidade.
COMPROMISSO: Em comparação com outros povos, economicamente inferiores, como é o Vietnam por exemplo, conclui-se que o brasileiro olha apenas para o próprio umbigo. Desdenha seu país, não pensa no coletivo. A ‘Lei de Gerson’ – a opção pela vantagem, representa nossa postura e caráter. Isso afeta a credibilidade no campo das lideranças.
POLÍTICA: Eleitores votam em líderes, não em partidos. Você constata isso das eleições municipais às eleições nacionais. Os partidos engessados funcionam como as capitanias hereditárias. Prova disso que sinto no ar o cheiro de desconfiança quanto aos anunciados ‘casamentos partidários’. Será que muda o que?
EXEMPLO: Indaguei do deputado João Catan qual sua visão quanto ao caminho do PL (fusão-federação) em 2026. Não disfarçou, ao admitir que a tendência seria de caminhar com as próprias pernas, pois a sigla sabe de seu tamanho. Reiterou que o PL só aceitará a proposta que reconheça e valorize sua estatura. Portanto, sem ilusões.
CONCORRÊNCIA: Pré-candidatos com potencial para a Assembleia Legislativa: os ex-prefeitos Odilon (Aquidauana), Guerreiro (Três Lagoas), Helio Peluffo (Ponta Porã), Alan Guedes (Dourados), Alcides Bernal e Puccinelli (capital), Jerson Domingos, os vereadores da capital Marcos Trad, Luiza Ribeiro e Rafael Tavares.
CALCULO: Hoje, apenas Mara Caseiro e Jamilson Naime disputariam a Câmara Federal, enquanto Marcio Fernandes e Paulo Correa concorreriam a indicação ao TC-MS no lugar de Jerson Domingos que completará 75 anos em 14 de novembro próximo. Os demais (20) tentariam a reeleição numa disputa acirrada. Haja votos – haja money!
FATOS NOVOS: Pelo retrovisor vemos as lições no MS. Azarões ganharam, favoritos perderam, como no futebol. É preciso frisar que as decisões influentes ocorrerão só 6 meses (abril) antes do pleito, quando vence o prazo para a concretização das fusões e federações partidárias. Até lá teremos conchavos, rasteiras e traições – é claro.
FATOR GERSON: Tudo é possível. Estão em curso as articulações do deputado Gerson Claro (PP) junto a senadora Tereza Cristina (PP) para viabilizar seu nome para disputar uma das duas vagas ao Senado. Claro quer fortalecer o PP na composição do futuro Senado a ser eleito em 2026. Claro costura o apoio do governador Riedel, de Azambuja e de seus colegas deputados.
COMPLICAÇÕES: Não há inocentes na política. Ainda há de se levar em conta a vice-prefeita Gianni Nogueira (PL) de Dourados – mulher do deputado Rodolfo Nogueira – sempre lembrada por Bolsonaro como valorosa companheira e tida como forte concorrente a vaga ao Senado. Ela tem forte representação Bolsonarista. Uma carta na manga?
CALMA: O senador Nelsinho Trad (PSD) vem se notabilizando por suas ações e confia na força de seu partido em termos nacionais. Sob o comando de Kassab o PSD elegeu 45 deputados federais e conta com 15 senadores (maior bancada). O senador vem também se alinhando com o governador Riedel e o ex-governador Reinaldo.
NUVENS: Não é fácil decifrar os desejos e projetos de Bolsonaro. Para cada entrevista uma conclusão nebulosa que planta dúvidas entre companheiros do PL, PP e de aliados de outras siglas. É notório que ele vive um drama existencial imensurável, mas o problema é que avoca todas as decisões partidárias no Brasil inteiro. Aí fica difícil.
MEMÓRIA: Na chamada ‘jurisprudência’ das decisões das urnas há um vasto repertorio de resultados tidos como traiçoeiros. Mas vou citar apenas um: em 2002, Pedro Pedrossian com seu currículo invejável, era tido como imbatível para o Senado, mas ficou em 3º lugar – atrás de Ramez Tebet e Delcídio do Amaral. Portanto…
QUESTÕES: O cenário continuará o mesmo das eleições de 2024? As mudanças das regras eleitorais vão efetivamente pesar no conjunto das forças? O quadro nacional será fator decisivo no resultado do pleito estadual ou o eleitor conseguirá fazer a separação? Até as eleições haverá a reconciliação nacional ou o país estará ainda mais dividido?
CAFÉ AMARGO: Nas 415 páginas da sentença que começou a decidir o caso do ‘Coffee Break’, envolvendo um punhado de notáveis, há margem para recursos e novos capítulos. Ninguém irá para a cadeia e o ex-prefeito Alcides Bernal não terá o cargo de volta. O dinheiro que poderá receber um dia não compensará o ‘estresse’ sofrido desde 2014. Não terá valido a pena.
POLÍTICA: Longe de discutir o mérito destes tormentosos episódios vividos pelo então prefeito, deve-se aproveitar o fato para uma serena reflexão sobre a política. O sonho de poder, de servir à população, mesmo na mais pura das intenções, nem sempre encontra eco. Os personagens mudam, são outros, mas o enredo é o mesmo. Eis a lição.
VITÓRIA DE PIRRO: A oposição desunida vencerá a fadiga do Lulismo? Para 7 em cada 10 eleitores (71%) Lula fura as promessas de campanha. Para 53% Lula 3 é pior do que Lula 1 e 2. Para 43% é pior que Bolsonaro. Nada adiantaram a isenção do Imposto de Renda; suas viagens e o empréstimo consignado com carteira assinada. Mas, e daí? Lula venceria no 2º turno.
COMUNICADO OFICIAL:
A vida se tornou imensuravelmente melhor desde que fui forçado a parar de leva-la tão a sério. ( Hunter Thompson)
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