CIDADES
No coração do Pantanal, Governo de MS facilita acesso ao distrito de Porto Esperança com pontes e nova estrada
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Para integrar e facilitar o acesso ao distrito de Porto Esperança, em Corumbá, o Governo do Estado construiu duas pontes sobre o córrego Mutum e a vazante Margarida, que encurtou a distância e possibilitou melhoria na qualidade de vida dos moradores da região.
Antes da obra, o trajeto até a cidade era feito de balsa, primeiro até Porto Morrinho, na ponte sob o Rio Paraguai e só então os moradores terminavam de chegar a Corumbá (via terrestre). Mas desde a conclusão da obra, a facilidade de acesso até a cidade é comemorada pelos moradores de Porto Esperança.
O casal Izail Pereira da Silva, 71 anos, e Ivete Cunha da Silva, 62 anos, moram em Porto Esperança, local onde nasceram e criaram os próprios filhos, e agora também é o lar das netas Emily e Aya. A casa deles, em frente ao Rio Paraguai, agora também tem a estrada como vizinha, o que possibilita o acesso rápido e fácil a Corumbá e outros locais de Mato Grosso do Sul.
“Eu nasci e sempre morei aqui, em Porto Esperança, é um lugar bom para se viver, a gente dorme tranquilo. E agora chegou a estrada. Antes a gente tinha que sair daqui de barco, ir até Porto Morrinho, onde fica o pedágio, e lá ficar esperando o ônibus passar, e às vezes não tinha vaga. Para fazer compra e ir ao médico, tudo era difícil. Agora facilitou bastante, com a estrada a gente tem acesso, compramos um carrinho usado para levar a família para Corumbá”, explicou Ivete.
A facilidade em realizar as atividades do dia a dia, proporcionada pela estrada, contribuiu para que a comunidade saísse do isolamento. “A estrada melhorou tudo pra gente, ficou mais fácil, de barco era mais demorado e caro. E às vezes tinha tempestade, e não dava para navegar no rio. Antigamente a gente não tinha energia elétrica, geladeira, nem água encanada, era tudo no rio. E agora temos luz, água tratada”, disse Izail.
Para antigas e novas gerações, a ligação da região até a rodovia BR-262, muda a realidade local e possibilita melhoria na qualidade de vida de quem vive em Porto Esperança, com acesso fácil a demas localidades, a atendimento médico, entre outras coisas.
“Era uma trabalheira ir para outros lugares. Tinha uma ponte de madeira que foi se deteriorando. A gente usava mais o barco, até Porto Morrinho. Com esta ponte de concreto facilitou para a gente ir até Corumbá, descer com compras, no quintal de casa, sem subir barranco de rio. Ajudou demais”, disse Paulo César Simões, 22 anos.
A obra das pontes em Porto Esperança recebeu mais de R$ 15,4 milhões em investimentos e foi oficialmente inaugurada pelo governador Eduardo Riedel, no dia 13 de fevereiro deste ano, durante solenidade realizada em Corumbá.
“Investimentos em infraestrutura tem o propósito de atender as pessoas. As demandas são muitas e o Estado tem que traduzir todo esse momento de crescimento em bem-estar das pessoas. Quando a gente fala de crescer sem deixar ninguém para trás, é o papel do Estado”, disse Riedel.
As novas estruturas de concreto contribuem com o acesso ao distrito de Porto Esperança, que uma comunidade de pescadores e ribeirinhos. O pequeno povoado às margens do Rio Paraguai, também ganhou a nova estrada de acesso, que chega a BR-262, um percurso 11,2 quilômetros.
“A obra no Porto Esperança representa um marco estratégico para o desenvolvimento da região. Estamos investindo em infraestrutura que vai muito além do asfalto. Estamos conectando pessoas, fortalecendo a produção local e abrindo caminho para o crescimento”, afirmou o secretário Guilherme Alcântara, da Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística).
A estrada e as pontes também são importantes acessos a região produtora, para organização logística e integração.
“Com a implantação, pavimentação e restauração de rodovias, estradas vicinais e pontes, garantimos um acesso mais seguro e eficiente as regiões que concentram grande volume de tráfego e atividade produtiva. Além disso, ao organizar a logística e integrar os diferentes modais de transporte, criamos vantagens competitivas e regionais que impulsionam o desenvolvimento econômico e social. Essa é uma obra que beneficia o presente e prepara toda a região para o futuro próspero”, disse Alcântara.
Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos: Saul Schramm/Secom
ATENÇÃO: confira aqui o pack imprensa com as imagens de apoio e entrevistas


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Quando a arte não tem fronteiras: o coração da América do Sul bate em Corumbá

Com artistas de toda a América do Sul, evento celebra a diversidade cultural do continente por meio da música, do artesanato e da troca de saberes
Desde sua primeira edição em 2004, o Festival América do Sul é realizado em Corumbá com o objetivo de destacar a latinidade e promover a integração entre os países do continente, por meio da arte e da cultura. A cada ano, artistas de diferentes nações sul-americanas se encontram na fronteira entre Brasil e Bolívia para compartilhar seus saberes e talentos em diversas linguagens.
A artesã paraguaia Sara Gaona veio de Assunção para expor e comercializar suas joias sustentáveis da marca Cateura, feitas com materiais reciclados.
“É muito bom conhecer culturas diferentes. Viemos de lugares distintos para mostrar nosso trabalho e também para aprender. Me sinto representada no Festival, porque posso falar do Paraguai e mostrar um pouco do que fazemos por lá. É minha primeira vez no Brasil e estou me sentindo muito bem acolhida”.
Da Colômbia, o artesão Jefferson Morales trouxe o encanto do artesanato andino, inspirado em elementos místicos da floresta. Suas peças retratam duendes, fadas, bruxas e magos.
“Fico feliz em representar meu país. É uma oportunidade incrível mostrar um pouco da cultura colombiana. Aqui temos a chance de trocar experiências com artistas de outros países, e isso é muito valioso. Aprendi com colegas da Argentina, do Chile… Essa troca enriquece nosso trabalho”.
Representando o Chile, a ceramista Carolina Lainez participa pela segunda vez do Festival. Suas peças têm forte inspiração nas cerâmicas pré-colombianas e em elementos da estética latino-americana.
“É muito enriquecedor poder compartilhar meu ofício e conhecer como a cerâmica se desenvolve em outros países. Esse intercâmbio é valioso. Me apresento como chilena, mostrando um pouco do que carrego da minha terra”.
O argentino Hernán Lira também marca presença na feira de artesanato com seus brinquedos autômatos de madeira.
“Viajar transforma. A cultura do nosso litoral argentino é parecida com a dessa região. Há uma conexão que ultrapassa fronteiras, que se reflete nos rios, na música, no modo de viver. Estar aqui é um aprendizado constante. O que trago é apenas uma pequena mostra do artesanato argentino, que é tão vasto e diverso”.
Diego Cuellar, músico boliviano, toca viola e participa da Orquestra América do Sul, que se apresentou na abertura do Festival. Em 2021, chegou a Corumbá para colaborar com o Instituto Moinho Cultural e acabou ficando. Hoje, é regente da orquestra base e atua na coordenação acadêmica.
“Corumbá é uma cidade de fronteira com muitas vantagens culturais. O idioma facilita tudo, desde o trabalho até a criação de amizades. Participar do Festival e representar a Bolívia é sempre uma alegria”.
Também na Orquestra América do Sul, o violinista Marlon Villegas, do Peru, celebrou a oportunidade de tocar com músicos de várias nacionalidades. “Aqui não tem só Brasil, Peru ou Argentina. Tem gente do Suriname, do Equador, da Colômbia… Cada um com sua cultura, suas comidas típicas. É uma troca rica”.
Diretamente da Guiana, o músico Montgomery Washington trouxe o som caribenho dos steel drums. “Fiquei muito feliz com o convite. É minha primeira vez aqui e estou empolgado em participar de um festival que reúne tantos países da América do Sul. Me sinto honrado em representar a Guiana nesse palco tão importante”.
Fechando esse time de talentos sul-americanos, o acordeonista argentino Alejandro Brites emocionou o público com seu chamamé. Nascido em Buenos Aires, mas filho de pais correntinos, ele cresceu envolvido por essa tradição musical.
“Essa cultura moldou quem sou. Hoje, poder compartilhá-la com a Orquestra América do Sul é uma alegria. Aqui se respira a alma do nosso continente. Nossa forma de cantar, de dançar e de viver. É uma conexão ancestral com a terra e com o universo”.
Karina Lima, Ascom FAS 2025
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