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Sanesul intensifica investimentos para antecipar a universalização do saneamento em MS

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A Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), concessionária dos serviços de água tratada e esgotamento sanitário, colocará em prática um ambicioso plano de investimentos entre 2025 e 2029, consolidando sua posição como referência nacional no setor de saneamento básico.

Com investimentos estimados em mais de R$ 900 milhões para os próximos 5 anos, a estatal pretende atender às metas do novo marco legal do saneamento, que estabelece a universalização dos serviços até 2033.

Além de garantir a continuidade no fornecimento de água potável, reforçando a segurança hídrica, especialmente durante períodos de estiagem nas localidades abastecidas por mananciais, o planejamento estratégico da empresa visa impulsionar a expansão do sistema de esgotamento sanitário.

Essa iniciativa, ao atingir todos os 68 municípios atendidos, promete melhorar os índices de saneamento básico e também contribuir significativamente para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável das regiões contempladas.

Do montante a ser investido, R$ 472,4 milhões serão provenientes de receitas próprias, enquanto R$ 453,8 milhões serão captados por meio de financiamentos, cujos dados foram apresentados pela diretoria da empresa durante evento de encerramento de 2024, em Campo Grande.

Antecipar a meta de universalização é uma determinação do governador Eduardo Riedel, cuja gestão tem priorizado iniciativas municipalistas e destacado a importância de Mato Grosso do Sul como estado modelo em saneamento e em vários setores da administração pública.

“É nossa prioridade antecipar em dois anos a meta de universalização. Não se trata apenas de infraestrutura, mas de qualidade de vida e saúde para nossa população”, enfatiza o diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio.

O plano de investimento da Sanesul prevê a conclusão de obras em diversas frentes, incluindo a ampliação da rede de esgoto, perfuração de novos poços para reforçar o abastecimento em regiões com maior demanda hídrica e a modernização de estações de tratamento de água e esgoto, promovendo maior eficiência e sustentabilidade.

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Com os novos investimentos, a Sanesul avança em direção à universalização do esgotamento sanitário em seus 68 municípios de atuação, cuja cobertura atual é de 64,91%.

Atualmente, as obras em andamento abrangem cidades como Caarapó, Anaurilândia, Antônio João, Bataguassu, Fátima do Sul, Inocência, Itaporã, Juti, Vicentina, Amambai, Anastácio, Jardim, Aral Moreira, Dourados, Ponta Porã, Terenos, Coxim, Itaquiraí, Taquarussu, Sidrolândia, Maracaju, Atayporã, Ivinhema, Rio Brilhante, Jateí e Novo Horizonte.

Esses projetos representam um avanço significativo para garantir o acesso à infraestrutura de saneamento, especialmente em regiões historicamente carentes de investimentos.

Obras a iniciar

Ainda estão previstas obras em cidades que aguardam melhorias no saneamento, como Nioaque, Camapuã, Bodoquena, Figueirão, Ladário, Nova Esperança, Chapadão do Sul, Pedro Gomes, Eldorado, Ribas do Rio Pardo, Sete Quedas, Sonora, Selvíria, Douradina e Rio Verde de Mato Grosso.

Para Renato Marcílio, essas intervenções são fundamentais para expandir a cobertura e cumprir as metas de universalização no prazo estabelecido.

“Cada nova obra concluída representa um salto na qualidade de vida das famílias sul-mato-grossenses. Saneamento é sinônimo de dignidade e progresso”, reforça o dirigente.

Parceria Público-Privada 

Os serviços de esgotamento sanitário são mantidos por meio da PPP (Parceria Público-Privada) com a Ambiental MS Pantanal, que tem sido fundamental para a ampliação do sistema. Desde sua implementação, a empresa, integrante do grupo Aegea, tem executado obras estruturais, otimizando recursos e garantindo a qualidade dos serviços prestados.

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Essa integração com a iniciativa privada também permite que a Sanesul continue investindo em soluções inovadoras e sustentáveis, reafirmando seu compromisso com a liderança na revolução do saneamento nos municípios sob sua concessão.

O relatório da Sanesul, apresentado ano passado, destaca que além de todas as vantagens, a PPP permitirá ao Mato Grosso do Sul a universalização do esgoto em pelo menos quatro anos antes do definido pelo novo marco regulatório

Foram mais de R$ 200 milhões investidos em 2024

Em 2024, a Sanesul investiu R$ 200 milhões em melhorias e ampliações de serviços nos 68 municípios onde detém a concessão dos serviços públicos. Desse montante, R$ 125 milhões foram aplicados no sistema de esgotamento sanitário, um setor importante para a promoção da saúde pública e a preservação dos recursos hídricos.

Outros R$ 53 milhões foram destinados ao abastecimento de água tratada, enquanto R$ 23 milhões fortaleceram a infraestrutura das operações.

A empresa destaca que a capacidade de investimento da Sanesul é resultado de uma gestão de excelência, que combina recursos próprios – R$ 143,1 milhões em 2024 – com financiamentos estratégicos, totalizando R$ 57,3 milhões.

Esses financiamentos envolvem importantes parceiros, como BNDES, FCO, Caixa, Focem e, futuramente, emissões de debêntures de infraestrutura.

Desde 2020, a empresa já investiu um total de R$ 694 milhões em obras de saneamento, consolidando sua posição como um dos principais motores do desenvolvimento sustentável em Mato Grosso do Sul.

Comunicação Sanesul
Foto de capa: Chico Ribeiro/Arquivo
Interna 1: Divulgação
Interna 2: Edemir Rodrigues/Arquivo

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Concessão da Hidrovia do Paraguai vai aprimorar transporte de cargas e melhorar logística em MS

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A concessão da hidrovia do rio Paraguai deve trazer aprimoramento na movimentação de cargas, com maior controle ambiental do Pantanal e aumento da eficiência logística para Mato Grosso do Sul, algo importante para garantir a continuidade do desenvolvimento econômico e social sustentável do Estado.

As considerações foram feitas hoje (6) pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, que participou da audiência pública para o aprimoramento dos documentos e da modelagem proposta para a concessão da Hidrovia do Paraguai, realizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em Brasília.

Verruck esteve acompanhado do coordenador de Mineração e Gás da Semadesc, Eduardo Pereira. Essa será a primeira concessão hidroviária do Brasil e representa um marco para o setor. A licitação garante, além de ganho em eficiência logística, a diminuição das emissões de gases de efeito estufa.

A Hidrovia do Rio Paraguai compreende o trecho entre Corumbá e a Foz do Rio Apa, localizada no município de Porto Murtinho, e o leito do Canal do Tamengo, no trecho compreendido no município de Corumbá. A extensão total do projeto é de 600 km.

Nos primeiros cinco anos de concessão, serão realizados serviços de dragagem, derrocagem, balizamento e sinalização adequados, construção de galpão industrial, aquisição de draga, monitoramento hidrológico e levantamentos hidrográficos, melhorias em travessias e pontos de desmembramento de comboio, implantação dos sistemas de gestão do tráfego hidroviário, incluindo Vessel Traffic Service (VTS) e River Information Service (RIS), além dos serviços de inteligência fluvial.

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Essas melhorias vão garantir segurança e confiabilidade da navegação. O investimento direto estimado nesses primeiros anos é de R$ 63,8 milhões. O prazo contratual da concessão é de 15 anos com possibilidade de prorrogação por igual período.

Melhorias e responsabilidade

Segundo o secretário Jaime Verruck, que falou durante a audiência, o Paraguai é um rio navegável que movimentou mais de 9 milhões de toneladas de mercadorias no ano passado. 

“O que temos agora é uma possibilidade de fazer uma concessão hidroviária onde ela objetiva balizamento, dragagem em alguns pontos críticos no limite. São seis pontos de dragagem se forem necessários. Além disso, teremos rede de monitoramento dos navios online. Então nós vamos saber das barcaças onde elas estão e em que momento elas estão operando”, explicou.

Verruck destacou que 40% do total do investimento na concessão será destinado para monitoramento ambiental.

“Então todo esse processo de cargas no rio Paraguai será aprimorado com a concessão hidroviária. Caso seja realizada a concessão, temos expectativa de que ela ocorra até dezembro deste ano. Nós teremos aí uma nova hidrovia, com aumento de capacidade, ampliação de volume, alguns pontos de dragagem. Mas a grande preocupação de todos é  o meio ambiente. Ou seja, se pelo fato da hidrovia percorrer toda a área do Pantanal, se isso teria algum impacto, alguma alteração hídrica. Na nossa avaliação como deve ser uma intervenção de baixo impacto isso não deve ocorrer. Além disso, nós temos uma série de monitoramentos que vão ajudar a ter controle ambiental”, acrescentou o secretário, lembrando que a hidrovia será licenciada, será realizado EIA-RIMA, serão consultadas todas as comunidades e todos os interessados.

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Ele salientou que a audiência teve uma grande participação tanto presencial quanto online de interessados. “Tivemos a presença de todos os operadores portuários, Prefeitura de Corumbá, Câmara de Vereadores de Corumbá, Granel Química, pessoal de Mineração. Então foi uma discussão muito importante e relevante”, reiterou.

Verruck em audiência na Antaq

Verruck ainda destacou a importância econômica da hidrovia para a fronteira. “Temos que observar a questão da produção de minério de produtos. É um importante canal de acesso à Bolívia. A dragagem do canal do Tamengo terá um impacto importante para a economia boliviana. Esta é uma hidrovia de integração”, frisou.

A partir de agora, o secretário lembra que o processo entra em fase de consulta pública. “Este é mais um projeto importante e estratégico para Mato Grosso do Sul, quando olhamos toda a questão de logística ferroviária, rodoviária e agora hidroviária. Considero que a audiência foi um momento histórico para a gestão logística brasileira, já que a hidrovia é um modal mais competitivo, mais sustentável. Esta é a linha que o Governo de MS quer continuar avançando”, finalizou.

Rosama Siqueira, Comunicação Semadesc
*com informações da Antaq
Foto de capa: Bruno Rezende
Internas 1 e 2: Divulgação/Semadesc

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