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Escolas estaduais de MS são premiadas em evento sobre educação alimentar e nutricional
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Duas escolas da REE/MS (Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul) foram premiadas na 5ª Jornada de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), evento que destacou a importância da alimentação saudável nas escolas brasileiras e visa contribuir na formação de uma geração mais consciente sobre suas escolhas alimentares.
A premiação reconheceu 20 instituições de ensino de diversas regiões do Brasil que se destacaram em ações voltadas para a promoção de hábitos alimentares saudáveis entre os alunos. As escolas sul-mato-grossenses premiadas são a Escola Estadual Yvy Poty, de Caarapó, e a Escola Estadual Professor Alício Araújo, de Dourados.
Essas instituições implementaram projetos inovadores que não só educaram os estudantes sobre nutrição, mas também envolveram a comunidade escolar em práticas sustentáveis e saudáveis. As iniciativas incluíram hortas escolares, oficinas de culinária saudável e campanhas de conscientização sobre a importância de uma alimentação equilibrada.
A premiação teve como objetivo incentivar mais escolas a adotarem práticas de Educação Alimentar e Nutricional. A jornada também promoveu debates sobre políticas públicas relacionadas à alimentação nas escolas, buscando garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma alimentação adequada e saudável.
De acordo com a coordenadora da Coale (Coordenadoria de Alimentação Escolar), Adriana Rossato, essa iniciativa é um passo importante rumo à construção de um futuro onde a alimentação saudável seja uma prioridade nas escolas brasileiras, promovendo bem-estar e saúde para todos os estudantes.
Segundo Adriana, o PNAE é um programa que garante não só a segurança alimentar, por meio da oferta de alimentação escolar adequada, mas tem papel fundamental na construção de hábitos alimentares saudáveis, que não só impactam no desenvolvimento dos estudantes e nas condições de aprendizagem, como também em sua saúde e qualidade de vida ao longo dos anos.
“Nesse contexto, a escola aparece como espaço privilegiado para o desenvolvimento de ações de melhoria das condições de saúde e do estado nutricional das crianças, sendo um setor estratégico para a concretização de iniciativas de promoção da saúde”, explicou a coordenadora.
Redução do limite de alimentos processados e ultra processados
Nos dias 4 e 5 de fevereiro de 2025, Brasília sediou o Encontro Nacional do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), promovido pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e teve como foco principal o debate sobre a construção da Política Brasileira de Alimentação Escolar.
O evento contou com a presença do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Educação, Camilo Santana e de outras autoridades da área da educação e da saúde, além de nutricionistas e educadores que compartilharam experiências e boas práticas. A participação ativa das escolas premiadas foi um exemplo inspirador para outras instituições que desejam implementar mudanças positivas em suas comunidades.
Uma das principais mudanças anunciadas durante o encontro foi a redução do limite de alimentos processados e ultra processados nas escolas públicas brasileiras. Em 2025, esse limite será reduzido para 15%, com uma nova queda para 10% prevista para 2026. Essa medida visa combater os problemas de obesidade infantil e garantir uma alimentação saudável para os estudantes.
Em Mato Grosso do Sul, as escolas já apresentam índices abaixo do máximo estipulado pelo Governo Federal, com apenas 8% de alimentos processados e 6% ultra processados na alimentação escolar. Para Adriana, Mato Grosso do Sul sai na frente, pois antes mesmo do anúncio da redução, as escolas da REE/MS já ofereciam uma alimentação com os percentuais bem abaixo do limite permitido pelo Governo Federal.
“A utilização de alimentos prioritariamente produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar rural, aliada a um cardápio que preconiza a ‘comida de verdade’, foram fundamentais para a conquista destes índices tão importantes no cenário atual. Essa realidade demonstra um comprometimento com a saúde dos alunos, antecipando-se às novas diretrizes que entrarão em vigor”, finaliza Adriana.
Jackeline Oliveira, Comunicação SED
Foto de capa: Bruno Rezende
Interna: Arquivo/SED


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Compliance Social da Sead e regulamentação do Mais Social garantem efetividade das políticas públicas

A CGE (Controladoria-Geral do Estado) e a Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) instituíram, por meio da Resolução Conjunta publicada na edição de quinta-feira (13) do DOE/MS (Diário Oficial do Estado), o Compliance Social. A iniciativa tem como objetivo promover a integridade na gestão dos programas sociais do Governo do Estado e garantir a eficiência, eficácia e efetividade das políticas públicas.
A medida segue a Política de Compliance Público, estabelecida por decreto estadual, que busca assegurar a conformidade dos atos de gestão com padrões morais, éticos e legais. Além disso, está alinhada ao Programa de Integridade da SEAD/MS e à Política de Gestão de Riscos da pasta, que visam fortalecer a governança e prevenir corrupção e fraudes.
O que é o Compliance Social?
O Compliance Social consiste em um conjunto de estruturas e procedimentos destinados a garantir que os atos de gestão respeitem padrões de ética e legalidade, promovendo a satisfação dos cidadãos e o alcance dos objetivos das políticas públicas. A iniciativa se fundamenta em dois pilares principais: integridade pública e a gestão de riscos.
Implementação e Responsabilidades
A Sead será responsável por coordenar, implantar, executar e monitorar o Compliance Social, contando com o apoio técnico e consultoria da CGE. A iniciativa prevê a adoção de um plano de ação com boas práticas de governança, prevenção de desvios e maximização da distribuição de recursos para os cidadãos mais necessitados.
O Compliance Social será supervisionado pelo Comitê Setorial de Compliance da Sead, garantindo que a implementação esteja alinhada com os objetivos estratégicos do Estado. A CGE, por meio da diretoria-geral de Governança e Compliance, fornecerá orientação técnica, elaboração de materiais e capacitação para os envolvidos.
Princípios e Objetivos
O programa seguirá os princípios das políticas sociais da Sead, incluindo a universalização dos direitos sociais, respeito à dignidade dos cidadãos, igualdade de acesso aos serviços, transparência na divulgação de benefícios e o combate à pobreza e discriminação.
Os principais objetivos incluem criar uma rede de integridade que envolva os programas sociais, agentes públicos e beneficiários, fortalecer a governança e o controle interno, prevenindo riscos de corrupção e fraudes, e assim garantir que os tomadores de decisão tenham acesso a informações sobre riscos e, reduzir riscos e assegurar, a eficácia dos programas sociais.
Ações Previstas
Para garantir a efetividade do Compliance Social, a Sead adotará medidas como promoção da cultura de integridade entre os beneficiários dos programas sociais, estabelecimento de parcerias com entidades públicas e privadas para disseminar boas práticas, campanhas de conscientização sobre ética e transparência, implementação de medidas preventivas e corretivas para aperfeiçoar os programas sociais e fomento ao uso de canais de denúncia para identificar irregularidades.
Decreto
A publicação desta quinta-feira (13) se soma ao Decreto 16.575, publicado em 28 de fevereiro, que regulamentou o Mais Social e estipulou a devolução dos valores recebidos indevidamente pelo beneficiário que tenha prestado informações falsas ou utilizado qualquer outro meio ilícito a fim de ingressar ou se manter no programa. Esse beneficiário também estará sujeito a sanções penais.
O Decreto 16.575 também determinou o desligamento do Mais Social em caso de não preenchimento dos requisitos para a obtenção do benefício, evasão escolar pelos dependentes, suspensão do programa por 3 meses consecutivos, ausência de atendimento ao perfil aferida em cruzamento de dados, desistência ou abandono de cursos ofertados, apresentação de documentação ou prestação de declaração falsa, bem como fraude ou uso de meios ilícitos visando à concessão ou à manutenção do benefício.
Também será desligado quem tiver vínculo societário ativo em entidades com fins lucrativos, com exceção de MEI (Microempreendedor Individual), ter outro integrante do núcleo familiar identificado como beneficiário do programa, se for excluído do CadÚnico ou estiver preso em regime fechado, prisão preventiva ou em regime diverso que impeça a sua liberdade e locomoção.
A publicação esclarece ainda que só será considerada em situação de vulnerabilidade social, podendo entrar no programa, a família com renda per capita de até ½ salário mínimo, com até 1 veículo, no valor de até R$ 40 mil, e podendo ter apenas um imóvel, de até R$ 150 mil.
Paulo Fernandes e Leomar Alves Rosa, Comunicação Sead
Foto: Álvaro Rezende/Secom/Arquivo
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