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Política: a sabedoria na derrota e no recomeço

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DO LEITOR:  “A presença nobre de Kamala Harris na posse de Trump merecendo elogios e enseja a discussão sobre a grandeza de se admitir de que não se pode ganhar sempre, tampouco de que somos infalíveis, completos.  Para a psicanálise, a postura da Kamala é a lição sutil para que saibamos conviver com nossas próprias faltas e falhas. ”

OPINIÃO-1: Derrota eleitoral é uma; derrota política é outra. As imagens de Kamala no evento são emblemáticas, no lugar do discurso de perdedor, geralmente bons para mobilizar a militância. Altiva, ela descarta o luto eleitoral, preservando o seu espaço. Lembrando Cecília Meireles: “ Não venci todas as vezes que lutei, mas perdi todas as vezes que deixei de lutar

OPINIÃO-2: Emblemática a frase “é na derrota que se conhece o campeão”. É ideal na análise das atitudes do ‘reprovado’ nas urnas que reage de forma positiva. Perder não coloca o ponto final no objetivo. Pode ser a chance para reflexões. “Reconhecer a alegria na felicidade alheia e a tristeza na dor dos outros, nos enriquece e nos humaniza. ” (Adalberto Barreto)

DUAS REFLEXÕES: “Muitas vezes se aprende mais com uma derrota do que com dez vitórias. Em todos os níveis: físico, psíquico, moral. Portanto, a derrota é um remédio poderoso e um incentivo ainda mais poderoso” (Vito Mancuso) “Penso que seria necessário educar as novas gerações para o valor da derrota. Para a sua gestão. Para a humanidade que resulta dela”. (Pasolini)

É CEDO?  Sim, muito cedo para previsões. Dependerá do nível de satisfação do povo americano com o governo Trump. Pesará na balança o resultado da política externa. Imagine quantos interesses povoam o intricado universo econômico dos Estados Unidos que refletem no mundo. Não há bola de cristal capaz de acertar tudo e tanto.  

“A VITÓRIA de Trump serve como alerta importante aos analistas políticos: muitas vezes, as preferências pessoais e os vieses ideológicos turvam as análises e dificultam a avaliação crítica e imparcial. A necessidade de análises sólidas, livres de preferências subjetivas, é imperativa para que o debate possa florescer e para que o cidadão possa confiar nas avaliações oferecidas pelos especialistas. ” ( André Neves – in ‘Exame’)

MOKA: Hoje aos 74 anos, começou como vereador na capital (1982-86), deputado estadual, deputado federal e senador. Perdeu a tentativa de reeleição mas manteve-se sempre fiel ao MDB e ao seu grupo político. Convidado para chefiar o escritório do Governo Estadual em Brasília, voltará ao ambiente que adora. Sem comentários

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EXEMPLO:  O caso de Moka é bem típico das pessoas que passam grande parte da existência exercendo a atividade política. Embora médico, abraçou a política como uma espécie de sacerdócio. Nesta clausura temporária ele sentiu a falta do poder efetivo do mandato. Vitórias e equívocos contam? Agora, tem a chance de reciclar a postura.  

O OUTRO: Por razões óbvias, o ex-deputado federal Edson Giroto anda arredio da mídia. Em recente café amigo notei ele lacrimoso pelo estigma; ‘lambe as feridas’: mas planeja tentar a Câmara Federal em 2026. Não questionei suas chances, mas é ‘ outro ex-poderoso’ tentando calçar as esquecidas sandálias da humildade. Tomara!   

LIÇÕES: Presentes no universo político. Cabe aos atuais protagonistas do poder, olhar no retrovisor e analisar as falhas de outros políticos e não os imitar. Eleitos, os políticos não podem evitar os espaços populares e nem fugir dos afagos dos cidadãos anônimos. Não saudar a caixa do mercado, por exemplo, é uma pratica comum por aí. De leve.

JUSTIÇA: Avesso a bajulação, registro a opinião nas cidades por onde passou o então Juiz de Direito Renato Pavan. Simples despido de vaidades, afável nas relações com advogados, subalternos e o público em geral, esse desembargador que agrega, é uma feliz escolha para presidir o TJMS. Missão desafiadora de resgate, mas viável.  

‘MARRUÁ’: No ‘Blog Paçoca do Cebola’ (`PR), o registro impensável antes: “A vereadora de Londrina, Jessica Moreno (Progressistas), a Jessicão, anunciou nas suas redes sociais que a mulher dela Mayara está grávida de 4 meses, de gêmeos. Os meninos vão se chamar João Victor e João Vicente. ”  Como se diz na fronteira: “Segue a galopeira”.

DOS LEITORES: Em cada esquina um pedinte. A população da capital pede ações imediatas da Secretaria de Assistência Social contra a presença de pedintes, brasileiros, venezuelanos e colombianos. A reclamação é extensiva aos vereadores, que aliás, dispõem de vários assessores nos gabinetes. Por acaso seriam surdos ou cegos? 

CONCLUSÃO: “Somos nós, brasileiros, que escolhemos ser desimportantes para os Estados Unidos. O que é o Brasil, no contexto das nações? Um gigante bobão, comandado por uma fauna política sem projeto que não o dilapidar a sociedade. Os números estão aí. Como os brasileiros podem querer ser relevantes, se a sua participação no comércio mundial é de menos de 1%, a mesma de 1980” Mario Sabino)

ENCRUZILHADA: Dos textos opinativos sérios a conclusão não é das melhores para a sucessão presidencial. De um lado o candidato Lula sem opções: ele próprio, a licença para Alckmin assumir e ser o candidato com o discurso da reconciliação. De outro a oposição forte, mas desunida à espera da solução do caso Bolsonaro. É o que temos. 

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DISCURSOS:  Comparando as manifestações dos ‘oposicionistas’ ao Planalto nota-se a falta de sintonia entre eles. Suas vozes não ecoam além dos seus limites territoriais. Não vejo e nem ouço críticas contundentes, de enfrentamento ao atual Governo e que possam unir a postura daqueles que se dizem contra. Parece que já assistimos esse filme.

PELEANDO:  Pelo noticiário político de férias, nossos representantes na Assembleia  aproveitam para o café demorado, o papo sem pressa nas bases eleitorais. Cada qual com seu estilo e prioridades. O deputado Gerson Claro é um daqueles que a preguiça passa longe. Motivado, não perdeu a forma de se conduzir. Não por acaso chegou onde está

THEDORE ROOSEVELT: “ Não é o crítico que importa, não aquele homem que aponta como o homem forte fraqueja ou onde aqueles que realizaram algo poderiam tê-lo feito melhor. O crédito pertence ao homem que se encontra na arena, cuja face está manchada de poeira, suor e sangue; que se esforça bravamente; que erra, que se depara com um revés após o outro, pois não há esforço sem erros e falhas…” (do discurso proferido em 1910 na Universidade de Sorbonne, um ano após deixar a Casa Branca, considerado um dos mais importantes da história)

PILULAS DIGITAIS:

“Conduzo. Não sou conduzido. ”  (Lema no brasão da cidade de São Paulo)

Ministra de MS é alvo de denúncias de assédio moral. (Correio do Estado)

Vivemos movidos pelo desejo de infligir ao inimigo a dor que ele causou ( Wilson Gomes – FSP)

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa. (Mario Quintana)

Americanos ameaçam sair às ruas contra Trump se a Colômbia taxar a cocaína que exporta para os EUA. (Tutty Vasques) 

Tem dias que a gente tem baixos e subterrâneos. (na internet)

Com a inteligência artificial, o conhecimento e a ignorância aumentam. (João P. Coutinho – FSP)

Quem foi em busca do sonho americano vai ter que se contentar com o pesadelo brasileiro (Dr. Zuretta)

Com boa propaganda as pessoas acreditam até em ovo sem casca. (Millôr)

Programas sociais são generosos, mas precisam ser mais eficientes. (Laura M. Machado-FSP)

Polêmica do Pix “derrete” popularidade de Lula na capital. (Correio do Estado)

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Política: sem espaço para novos protagonistas

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‘RELIGIÃO & NÓIAS’:  Ainda sobre a relação de religiões com os moradores de rua na capital, um amigo evangélico cita a epístola de Tiago, cap.2, versículo 26, lembrando que as orações devem ser acompanhadas de ações, como ajuda aos necessitados. Enfim, a fé sem obras é inútil. A oração sem ação é como corpo sem espírito, está morta. 

O TEMA já abordado na edição anterior merece mais espaço. As ações de cunho alimentar mais visíveis em prol destes excluídos são de grupos espíritas na região da antiga rodoviária. Mas dezenas de religiões (mais de 200 templos) em Campo Grande não assumem postura ativa que a tragédia merece. Fica esse registro solitário. 

BOA TACADA: O deputado Lucas de Lima sobreviveu politicamente graças ao seu prestígio pessoal. Cansado deste isolamento partidário, ele entendeu a necessidade do suporte de um partido consistente, com projeto nacional e se filiou ao PL, agremiação de direita, reforçando inclusive a sua bancada na Assembleia Legislativa.

ASSEMBLEIA-1:  Deputado Zé Teixeira: Pede asfalto na MS-441 entre Bandeirantes e Camapua; registrou o falecimento de José E. Oliveira, ex-prefeito de Laguna Carapã.             Deputado Jr. Mochi: Requer ao TCU que a concessionária da BR-163 seja transparente nas informações sobre cobrança de pedágios e encargos da concessão.  Deputada Mara Caseiro: Pede asfaltamento da MS-340 Bandeirantes entre Rio Negro; requer linha de ônibus na rua Selenita em Campo Grande.  Deputado Pedro Caravina: eleito presidente da Comissão de Constituição Justiça e Redação

ASSEMBLEIA-2:   Deputado Hashioka: requer adoção de desconto do IPVA para os carros elétricos; pede a restauração da BR-267 nas proximidades de Nova Alvorada.                  Deputada Lia Nogueira: Requer à Secretaria de Assistência Social de Campo Grande medidas para restaurar os serviços e benefícios as ‘mães atípicas’, como medicamentos e insumos.   Deputado Lucas de Lima: Requer relatório detalhado do atendimento da Secretaria de Assistência Social da prefeitura da capital às mães atípicas

ASSEMBLEIA-3: Deputado Marcio Fernandes: Comemora o atendimento de seu pedido ao Governo para recapear o trecho da rodovia entre Camapuã e Figuerão. Deputado Neno Razuk: para preservação das espécies propõe tarifa zero para transporte de 29 espécies de peixes do MS. Deputado Paulo Duarte: no discurso de abertura do ano legislativo conclamou para maior participação politica da Assembleia nas pautas do Governo. 

TUDO DOMINADO: Experiente no combate político, o deputado Zeca do PT admite que o cenário do poder não oferece outras alternativas. Lembra que a união Reinaldo, Riedel e agora o MDB, fecharam todas as portas e janelas para outros protagonistas e siglas, inclusive o próprio PT.  E arrisca um palpite: ‘projeto para durar 20 anos.’ Portanto…

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A ANÁLISE  do deputado tem fundamento. Vejamos: Quem da sociedade poderia ser pretendente na política estadual? Empresários? Mas quem mesmo? Dos atuais políticos com mandato, a exceção de Riedel, não vejo nomes a altura, competitivos – e de todos  (políticos) contemplados de alguma forma com as benesses que o sistema do poder naturalmente proporciona. 

IMEXÍVEL: Desde a criação de MS jamais assisti a um quadro político sem eventuais alternativas comparáveis ao que vivemos. Não há como tirar um coelho da cartola e num passe de mágica transformá-lo num gênio com todos aqueles predicados de um líder sedutor, carismático que encanta a todos, como já vimos nos filmes.

COSTUREIRO: Se antes o ex-deputado Leite Schimdt foi o grande articulador político, agora é o ex-governador Reinaldo merecedor do título.  Pragmático, saiu do Governo levando as cartas do jogo do poder e dita os passos escolhendo os nomes do protagonismo. Hábil, agrega personagens das mais diferentes tendências e origens partidárias. 

REINALDO: Um ‘ político’ com notória capacidade de dialogar com adversários, marcando posições e com incrível facilidade de adaptação a novas situações. Foi assim ao romper com Puccinelli lá atrás, tentar a prefeitura da capital e depois o Governo e eleger o sucessor que complementa o projeto traçado – que ainda não concluiu. 

QUALIDADES:  O estilo de Reinaldo difere de todas as lideranças do passado. É que nenhum dos ex-governadores conseguiu desarmar os adversários e inclusive estabelecer com eles uma convivência. Não é por acaso que o PT participa ativamente desta gestão do PSDB, enquanto o MDB também está sendo prestigiado com cargos. Certo?

O DISCÍPULO: Enquanto isso, o governador Riedel surpreende com estilo sui generis. Sua postura e fala evitam politizar as ações do governo, gerido como Estado empresa e ele um administrador técnico eleito por ‘conselheiros’. Políticos acostumados a velha relação com o Executivo tentam se adaptar os ‘novos tempos’, pois sabem que Ridel veio para ficar, a exemplo de Reinaldo. 

PAULO DUARTE: “…Mato Grosso do Sul foi “atropelado” pelo Congresso Nacional sobre as discussões sobre a reforma tributária, inspirada num modelo europeu e no sistema econômico da Alemanha. Uma reforma injusta, feita na Faria Lima e pensada apenas nos estados do sul e sudeste, que são estados consumidores e não traz benefício algum para estados como o nosso, que são produtores e têm população pequena…”.

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ANÁLISE:  Para os jornalistas que cobrem a Assembleia, as eleições para Senado e Câmara, poderão sofrer a influência política da gestão da atual prefeita Adriane Lopes. Se ela não corresponder as expectativas, a senadora Tereza Cristina, sua principal fiadora política, poderá sair desgastada e com ela o prejuízo eleitoral de seu grupo político. 

ANALISTAS  entendem que essa avaliação administrativa, devido ao peso eleitoral de Campo Grande que irradia para todo o Estado, poderá alterar as atuais avaliações de pré-candidaturas ao Congresso. Há outras questões; a postura do ex-presidente Bolsonaro, as fusões ou incorporações partidárias e as ações de Riedel e de Lula. 

PERGUNTA-SE:  As ações do Planalto conseguirão furar a ‘bolha’ bolsonarista muito forte no MS? Qual será a influência e o eventual espaço da ministra Simone Tebet. Mera coadjuvante ainda estigmatizada pela sua candidatura ao Planalto? Aliás, como andam as relações políticas da ex-senadora com seu ex-líder Puccinelli? 

 

SUCESSORES:  Poucas são as famílias políticas que estão conseguindo manter de alguma forma o poder através de mandatos. Destaco aqui Tereza Cristina e Nelsinho Trad – senadores que vem de linhagens tradicionais. Se não há representantes dos ‘Barbosa Martins’, da Família Coelho, agora temos um politico Pedrossian na Assembleia Legislativa e a ministra Simone Tebet. Esse fenômeno não é exclusivo daqui, pois também em outras regiões do país, a política sofre mudanças com a chegada de novos protagonistas. 

LAMA ASFÁLTICA:  Tenho ouvido casos e mais casos ocorridos no período em que  o ex-governador Puccinelli e o ex-deputado Edson Giroto estiveram presos por meses a fio. Puccinelli fora avisado de que o Ministério Público pressionava Giroto para fazer delação premiada. Mas o emissário enviado ao presídio voltou com a boa notícia: o fiel escudeiro estava disposto a resistir. Foram noites de insônia e estresse. 

TOMAS JEFFERSON: “Sempre que qualquer forma de governo se torna destrutiva desses fins (a vida, a liberdade e a busca da felicidade), é direito do povo alterá-la ou aboli-la e instituir um novo governo.  “Nossa liberdade de depende da liberdade da imprensa, e ela não pode ser limitada sem ser perdida.”

 

PONTO FINAL: 

 

TOSTÃO78, médico ex-jogador: “Um dos motivos da angustia existencial e de outros problemas emocionais é a consciência da finitude da vida. Porém, como somos narcisistas, uns mais que outros, criamos a ilusão de que temos uma grande missão no mundo. Queremos ser eternos e heróis. ” 

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