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Mais Social garante alimentação e fortalece o futuro de milhares de famílias em Mato Grosso do Sul

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Em cada canto de Mato Grosso do Sul, histórias de superação, luta e esperança se entrelaçam com a atuação dos programas sociais do Governo do Estado. E, quase sempre, mulheres, mães, protagonizam essas histórias. O Mais Social, criado para garantir segurança alimentar e aliviar o peso das despesas básicas, vem mudando vidas e, principalmente, alimentando sonhos e redesenhando trajetórias dessas mães, e consequentemente, de suas famílias.

Atualmente, mais de 38 mil famílias são atendidas pelo programa Mais Social, que oferece um auxílio de R$ 450 para compra de alimentos e itens de primeira necessidade. O programa tem um recorte importante: 95% dos cartões estão em nome de mulheres, reforçando o papel feminino no cuidado com o lar e na gestão dos recursos da casa.

Mãe de quatro filhos pequenos – João Lucas, Dafiny, Artur e Lohan – a Dayana Pereira Ortiz, de 28 anos, mora em Corumbá e conta que o Mais Social foi essencial nos momentos mais difíceis. “O cartão é só para compras, o que me ajuda a me controlar. Quando o valor cai na conta, corro para o mercado. Compro arroz, feijão, carne, produtos de limpeza. Foco no essencial”, diz.

Dayana Ortiz: “O Mais Social é uma bênção na minha vida”

Mesmo com dificuldades, Dayana sonha alto. Planeja crescer como influenciadora e um dia poder devolver o cartão. “Se eu ficar famosa, quero devolver com prazer. Eu penso no próximo, como sempre pensei. Um dia a gente precisa, outro dia a gente pode ajudar”.

Ela também destaca a orientação da equipe do programa em Corumbá e o cuidado com os recursos. “Se sobra, eu guardo para o mês seguinte. Pesquiso as ofertas. Levo dois ou três carrinhos cheios, com comida boa para meus filhos”.

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Em outro ponto de Corumbá, Aline Borges, 24 anos, vive com a filha Eloá, de apenas um ano, numa casa cedida pelo avô. Sem emprego, aguarda uma vaga em creche para poder buscar oportunidades no mercado de trabalho. Enquanto isso, o Mais Social e o Conta de Luz Zero fazem a diferença.

“O Mais Social me ajuda demais. Compro as coisinhas do dia a dia, frutas, verduras, tudo o que minha filha precisa. E a conta de luz zerada é um alívio. Hoje em dia, tudo está muito caro”, explica.

Ela cuida com carinho do cartão e participa das reuniões do programa. “Tem que cuidar direitinho. Não pode comprar bobagem. É só pra comida.” E já faz planos para o futuro. “Quero fazer faculdade. Ainda não sei o que, mas vou conseguir”.

Em Ladário, Claudineia Alencar, 38 anos, divide a casa com os filhos Sérgio, Karolyne, Caroline e Camile, de apenas um ano. Desempregada, ela encontrou no Mais Social e no Conta de Luz Zero o apoio para manter a casa de pé.

“O benefício chega na hora certa. Compro arroz, feijão, óleo, mistura. Sem ele, eu estaria em dificuldade. A luz zerada me salva todo mês. Se tivesse que pagar, já estaria cortada”.

Ela é grata à equipe local pela orientação e reforça que usaria o benefício apenas enquanto necessário. “Arrumando um emprego melhor, devolvo o cartão. Mas enquanto isso, ele alimenta minhas filhas”.

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Também moradora de Ladário, Jocilene Conceição, 34 anos, é mãe da Paloma, de 11 anos. Abandonadas pelo pai da menina, as duas seguem em frente com fé, esforço e o apoio do governo. “O Mais Social alimenta minha filha. Faço diárias, mas com o cartão consigo manter a comida em casa. Arroz, feijão, macarrão, mistura. E com a luz zerada, respiro melhor”.

Jocilene sonha com o futuro da filha.  “Quero ver minha menina formada. Vai ser um orgulho. Deus sabe do futuro, mas quero estar do lado dela nessa conquista”.

Jocilene Conceição: “Com o Mais Social, eu consigo alimentar minha filha e o Conta de Luz Zero completa me ajuda ainda mais”

As histórias de Dayana, Aline, Claudineia e  Jocilene, quatro mães, mostram que o investimento social não é apenas um número: é um compromisso real com a dignidade. São mulheres, mães, que mesmo enfrentando desafios diários, seguem firmes, cuidando de suas famílias e sonhando com dias melhores.

Um compromisso com quem mais precisa

O programa Mais Social, gerenciado pela Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), garante o mínimo necessário à mesa de milhares de famílias. Já o Conta de Luz Zero complementa esse cuidado, isentando famílias de baixa renda do pagamento da conta de energia, um dos gastos fixos mais pesados do mês.

Leomar Alves Rosa, Comunicação Sead
Fotos: Monique Alves

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Quando a arte não tem fronteiras: o coração da América do Sul bate em Corumbá

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Com artistas de toda a América do Sul, evento celebra a diversidade cultural do continente por meio da música, do artesanato e da troca de saberes

Desde sua primeira edição em 2004, o Festival América do Sul é realizado em Corumbá com o objetivo de destacar a latinidade e promover a integração entre os países do continente, por meio da arte e da cultura. A cada ano, artistas de diferentes nações sul-americanas se encontram na fronteira entre Brasil e Bolívia para compartilhar seus saberes e talentos em diversas linguagens.

A artesã paraguaia Sara Gaona veio de Assunção para expor e comercializar suas joias sustentáveis da marca Cateura, feitas com materiais reciclados.

“É muito bom conhecer culturas diferentes. Viemos de lugares distintos para mostrar nosso trabalho e também para aprender. Me sinto representada no Festival, porque posso falar do Paraguai e mostrar um pouco do que fazemos por lá. É minha primeira vez no Brasil e estou me sentindo muito bem acolhida”.

Da Colômbia, o artesão Jefferson Morales trouxe o encanto do artesanato andino, inspirado em elementos místicos da floresta. Suas peças retratam duendes, fadas, bruxas e magos.

“Fico feliz em representar meu país. É uma oportunidade incrível mostrar um pouco da cultura colombiana. Aqui temos a chance de trocar experiências com artistas de outros países, e isso é muito valioso. Aprendi com colegas da Argentina, do Chile… Essa troca enriquece nosso trabalho”.

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Representando o Chile, a ceramista Carolina Lainez participa pela segunda vez do Festival. Suas peças têm forte inspiração nas cerâmicas pré-colombianas e em elementos da estética latino-americana.

“É muito enriquecedor poder compartilhar meu ofício e conhecer como a cerâmica se desenvolve em outros países. Esse intercâmbio é valioso. Me apresento como chilena, mostrando um pouco do que carrego da minha terra”.

O argentino Hernán Lira também marca presença na feira de artesanato com seus brinquedos autômatos de madeira.

“Viajar transforma. A cultura do nosso litoral argentino é parecida com a dessa região. Há uma conexão que ultrapassa fronteiras, que se reflete nos rios, na música, no modo de viver. Estar aqui é um aprendizado constante. O que trago é apenas uma pequena mostra do artesanato argentino, que é tão vasto e diverso”.

Diego Cuellar, músico boliviano, toca viola e participa da Orquestra América do Sul, que se apresentou na abertura do Festival. Em 2021, chegou a Corumbá para colaborar com o Instituto Moinho Cultural e acabou ficando. Hoje, é regente da orquestra base e atua na coordenação acadêmica.

“Corumbá é uma cidade de fronteira com muitas vantagens culturais. O idioma facilita tudo, desde o trabalho até a criação de amizades. Participar do Festival e representar a Bolívia é sempre uma alegria”.

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Também na Orquestra América do Sul, o violinista Marlon Villegas, do Peru, celebrou a oportunidade de tocar com músicos de várias nacionalidades. “Aqui não tem só Brasil, Peru ou Argentina. Tem gente do Suriname, do Equador, da Colômbia… Cada um com sua cultura, suas comidas típicas. É uma troca rica”.

Diretamente da Guiana, o músico Montgomery Washington trouxe o som caribenho dos steel drums. “Fiquei muito feliz com o convite. É minha primeira vez aqui e estou empolgado em participar de um festival que reúne tantos países da América do Sul. Me sinto honrado em representar a Guiana nesse palco tão importante”.

Fechando esse time de talentos sul-americanos, o acordeonista argentino Alejandro Brites emocionou o público com seu chamamé. Nascido em Buenos Aires, mas filho de pais correntinos, ele cresceu envolvido por essa tradição musical.

“Essa cultura moldou quem sou. Hoje, poder compartilhá-la com a Orquestra América do Sul é uma alegria. Aqui se respira a alma do nosso continente. Nossa forma de cantar, de dançar e de viver. É uma conexão ancestral com a terra e com o universo”.

Karina Lima, Ascom FAS 2025

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