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Para promover e ampliar inclusão, Governo de Mato Grosso do Sul lança projeto “Laços da Cidadania”

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Com objetivo de promover inclusão e ampliar o apoio as pessoas com deficiência, o governador Eduardo Riedel assinou convênio com a Acrissul e mais três municípios para realizar o projeto “Laços de Cidadania: Equoterapia e Inclusão”. Esta iniciativa é conduzida pela SEC (Secretaria Estadual de Cidadania).

Os municípios de Naviraí, Paranaíba e Campo Grande fazem parte do projeto, que tem investimento de R$ 1,4 milhão, para implementar três polos de equoterapia nessas cidades. A intenção é ampliar o acesso a serviços terapêuticos especializados e gratuitos para pessoas com deficiência e pessoas idosas com baixa mobilidade.

“Somos a favor do processo de inclusão de todas as formas. Este projeto de equoterapia nos três municípios faz parte das ações que estamos buscando dentro do Estado. A nossa participação não consegue alcançar a todos, por isso seremos sempre parceiros das instituições. O minimo que podemos fazer é dar este apoio”, afirmou o governador.

O projeto vai trabalhar especialmente nas regiões do Estado ainda não tem este tipo de atendimento. Atualmente, o serviço é dirigido a 17% da população com deficiência no Estado. As cidades escolhidas foram selecionadas com base em mapeamento da ausência de serviços, alto número de pessoas com deficiência e demandas reprimida.

“Celebramos mais um passo de uma política pública com afeto, saindo na frente dos demais estados com foco na inclusão. Projeto pioneiro que está fazendo história em Mato Grosso do Sul. Não há desafios grandes quando há propósito”, afirmou a secretária estadual de Cidadania, Viviane Luiza da Silva.

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Pequenos produtores

O governador ainda participou do ato de isenção da taxa de auditoria do protocolo precoce para pequenos produtores rurais do Estado. A medida tem validade por prazo indeterminado e representa um avanço estratégico na valorização da produção em pequena escala.

“Temos que pensar e executar políticas públicas no Mato Grosso do Sul que reduzam barreiras e potencializem a competitividade aos produtores rurais e em especial, nesse caso, aos pequenos produtores tão importante na cadeia da agropecuária ”, destacou Eduardo Riedel.

A Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Novilho Precoce foi quem conduziu a oficialização, durante ato na Expogrande.

Para ter acesso ao benefício, deve ter a comprovação de abate de até 100 animais por ano e a regularização junto aos órgãos competentes. A isenção se aplica exclusivamente às auditorias
realizadas para verificar a conformidade da produção.

A iniciativa tem como principal objetivo reduzir barreiras de entrada para os pequenos produtores, ampliando sua participação no programa e assegurando a rastreabilidade e qualidade da carne de Mato Grosso do Sul.

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“Oportunidade ao pequeno produtor, temos que agradecer ao governador por esta medida, vai aumentar a produção e ajudar a todos neste processo”, afirmou Rafael Gratão, presidente da Associação Novilho Precoce.

Leonardo Rocha, Comunicação Governo de MS
Fotos: Álvaro Rezende/Secom

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Com apoio da Fundect, campo experimental avalia sustentabilidade agrícola na Rota Bioceânica

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Projeto de pesquisa liderado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) está avaliando a sustentabilidade de diferentes culturas para recuperação de pastagens degradadas em Porto Murtinho (MS), município estratégico na Rota Bioceânica.

A iniciativa é resultado da criação da primeira Unidade Experimental de Pesquisa da rota, com investimento de R$ 1,5 milhão da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

A recuperação de pastagens degradadas é uma política do governo de Mato Grosso do Sul para promover a produção sustentável, sem expansão sobre vegetação nativa, garantindo a proteção do meio ambiente enquanto promove o desenvolvimento econômico.

No Estado, segundo a Semadesc, existem 12 milhões de hectares de pastagens degradadas, sendo 4,7 milhões que poderão ser trabalhados com algum tipo de atividade, seja agricultura, pecuária, sistemas agroflorestais, ou silvicultura.

Porto Murtinho é o segundo maior município do Estado, com uma área de 1,7 milhão de hectares, ficando atrás apenas de Corumbá. Cerca de 60% de seu território está inserido no bioma Pantanal, área protegida por legislação ambiental. Os mais de 700 mil hectares restantes são passíveis de aproveitamento econômico mediante sistemas sustentáveis de produção.

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Ricardo Gava, engenheiro agrícola e coordenador do projeto, destaca que a área fora do bioma é maior que o município de Maracajú, ou ainda duas vezes maior que Chapadão do Sul, com pastagens degradadas que merecem atenção.

“O uso eficiente dessas terras reduz a pressão por expansão sobre áreas sensíveis do Pantanal. Por meio de práticas sustentáveis, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), podemos não apenas melhorar o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida das famílias locais, como também contribuir para a preservação ambiental”, reforça o pesquisador.

A unidade experimental está localizada a 40 quilômetros do centro urbano, em uma área de dois hectares na bacia hidrográfica do rio Apa. Os solos da região são naturalmente férteis, mas apresentam limitações, como adensamento superficial devido ao acúmulo de argila e formação de um horizonte endurecido em períodos secos.

“Essas condições favorecem o surgimento de lençois d’água suspensos, aumentando a frequência de inundações e a salinização, o que torna essencial a adoção de manejos adaptados às características locais”, pontua Gava.

Entre as espécies já avaliadas estão quatro variedades de braquiária (Ruziziensis, Decumbens; Xaraés-MG5 e Marandú), além de milheto, algodão e soja. Os testes foram conduzidos com e sem aplicação de fertilizantes químicos, permitindo avaliar a viabilidade de sistemas produtivos com menor impacto ambiental.

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Professor e pesquisador do campus da UFMS em Chapadão do Sul, onde desenvolve diversos projetos, Ricardo Gava realiza também o cruzamento de dados entre as duas regiões, o que permite comparações relevantes quanto à adaptação das culturas em distintos contextos climáticos.

“Enquanto em Porto Murtinho as altitudes chegam a menos de 100 metros em relação ao nível do mar, com temperaturas que frequentemente ultrapassam os 50 °C, Chapadão do Sul está no divisor topográfico mais alto do Estado, próximo aos 900 metros de altitude, com clima mais ameno. O estudo comparativo pode ajudar a identificar cultivares mais resilientes às mudanças climáticas”.

Além da pesquisa, a unidade também atua como centro de formação e intercâmbio científico, envolvendo estudantes de graduação e pós-graduação, além de pesquisadores e produtores rurais do Brasil e do Paraguai. “A troca de experiências tem fortalecido o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis na Rota Bioceânica e as pesquisas têm mostrado o potencial de uma nova fronteira de produção agrícola”, conclui Ricardo Gava.

Maristela Cantadori, Comunicação Fundect
Fotos: Arquivo pessoal/Ricardo Gava

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