CIDADES
Sanesul avança na universalização do esgoto com novos investimentos de R$ 17,5 milhões em Dourados
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A Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) anunciou um novo pacote de investimentos que reforça o compromisso com a universalização do sistema de esgotamento sanitário em Dourados. No total, R$ 17.517.500 serão aplicados em duas frentes de obras de infraestrutura, impulsionando o setor de saneamento básico na cidade.
As ordens de serviço foram assinadas no dia 1º de abril pelo diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, que destacou a importância dos investimentos para o desenvolvimento urbano e a saúde pública.
“Estamos ampliando significativamente a nossa rede de esgoto em Dourados, com a missão de assegurar qualidade de vida para a população e proteger o meio ambiente. Esses investimentos refletem o planejamento estratégico do governador Eduardo Riedel, que estabeleceu como prioridade a antecipação da meta de universalização em dois anos, à frente do prazo fixado pelo novo marco legal do saneamento”, afirmou Marcílio.
A primeira ordem de serviço contempla a aplicação de R$ 10.475.000,00 para a implantação de 26.492 metros de rede de esgoto e 1.864 novas ligações domiciliares em bairros importantes como Estrela Verá, Morada do Sol, Nações, Clímax e Cachoeirinha.
Já a segunda frente de obras, no valor de R$ 7.042.500,00, será voltada para a ampliação da rede coletora de esgoto e novas ligações na área da Bacia da Estação Elevatória de Esgoto Bruto (EEEB) Estrela Verá, prevendo a execução de 17.424,53 metros de rede e 1.117 novas ligações domiciliares.
De acordo com o contrato, as empreiteiras responsáveis terão um prazo de 24 meses para a conclusão das obras, contados a partir da emissão das ordens de serviço. O novo marco legal do saneamento básico (Lei nº 14.026/2020) estabelece como meta que 99% da população tenha acesso à água potável e 90% ao serviço de coleta e tratamento de esgoto até 31 de dezembro de 2033.
A legislação busca ampliar a cobertura dos serviços, atrair investimentos e garantir a prestação adequada, regular e contínua do saneamento em todo o país, sendo um dos maiores desafios e prioridades para os estados e municípios.
Esses investimentos fazem parte de um plano mais amplo de ações da Sanesul em todo o Estado, que visa cumprir as exigências do novo marco do saneamento e garantir que Mato Grosso do Sul se destaque como referência nacional na área.
“Estamos trabalhando de forma integrada com os municípios para transformar a realidade do saneamento básico. Essa parceria é essencial para que possamos atingir nossos objetivos e assegurar um futuro mais sustentável para as próximas gerações”, reforçou Renato Marcílio.
A meta ambiciosa do governador Eduardo Riedel de antecipar em dois anos o prazo de universalização da coleta e tratamento de esgoto, inicialmente previsto para 2033, mobiliza esforços contínuos da companhia em todos os 68 municípios onde a Sanesul atua.
Os investimentos em Dourados, segundo Marcílio, são exemplo do compromisso com a melhoria da infraestrutura urbana e a elevação dos índices de cobertura, beneficiando diretamente milhares de famílias sul-mato-grossenses.
Com esse ritmo de trabalho e investimentos constantes, Dourados e os demais municípios operados pela Sanesul avançam para um novo patamar de qualidade de vida, saúde e desenvolvimento sustentável.
Comunicação Sanesul


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Com apoio da Fundect, campo experimental avalia sustentabilidade agrícola na Rota Bioceânica

Projeto de pesquisa liderado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) está avaliando a sustentabilidade de diferentes culturas para recuperação de pastagens degradadas em Porto Murtinho (MS), município estratégico na Rota Bioceânica.
A iniciativa é resultado da criação da primeira Unidade Experimental de Pesquisa da rota, com investimento de R$ 1,5 milhão da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
A recuperação de pastagens degradadas é uma política do governo de Mato Grosso do Sul para promover a produção sustentável, sem expansão sobre vegetação nativa, garantindo a proteção do meio ambiente enquanto promove o desenvolvimento econômico.
No Estado, segundo a Semadesc, existem 12 milhões de hectares de pastagens degradadas, sendo 4,7 milhões que poderão ser trabalhados com algum tipo de atividade, seja agricultura, pecuária, sistemas agroflorestais, ou silvicultura.
Porto Murtinho é o segundo maior município do Estado, com uma área de 1,7 milhão de hectares, ficando atrás apenas de Corumbá. Cerca de 60% de seu território está inserido no bioma Pantanal, área protegida por legislação ambiental. Os mais de 700 mil hectares restantes são passíveis de aproveitamento econômico mediante sistemas sustentáveis de produção.
Ricardo Gava, engenheiro agrícola e coordenador do projeto, destaca que a área fora do bioma é maior que o município de Maracajú, ou ainda duas vezes maior que Chapadão do Sul, com pastagens degradadas que merecem atenção.
“O uso eficiente dessas terras reduz a pressão por expansão sobre áreas sensíveis do Pantanal. Por meio de práticas sustentáveis, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), podemos não apenas melhorar o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida das famílias locais, como também contribuir para a preservação ambiental”, reforça o pesquisador.
A unidade experimental está localizada a 40 quilômetros do centro urbano, em uma área de dois hectares na bacia hidrográfica do rio Apa. Os solos da região são naturalmente férteis, mas apresentam limitações, como adensamento superficial devido ao acúmulo de argila e formação de um horizonte endurecido em períodos secos.
“Essas condições favorecem o surgimento de lençois d’água suspensos, aumentando a frequência de inundações e a salinização, o que torna essencial a adoção de manejos adaptados às características locais”, pontua Gava.
Entre as espécies já avaliadas estão quatro variedades de braquiária (Ruziziensis, Decumbens; Xaraés-MG5 e Marandú), além de milheto, algodão e soja. Os testes foram conduzidos com e sem aplicação de fertilizantes químicos, permitindo avaliar a viabilidade de sistemas produtivos com menor impacto ambiental.
Professor e pesquisador do campus da UFMS em Chapadão do Sul, onde desenvolve diversos projetos, Ricardo Gava realiza também o cruzamento de dados entre as duas regiões, o que permite comparações relevantes quanto à adaptação das culturas em distintos contextos climáticos.
“Enquanto em Porto Murtinho as altitudes chegam a menos de 100 metros em relação ao nível do mar, com temperaturas que frequentemente ultrapassam os 50 °C, Chapadão do Sul está no divisor topográfico mais alto do Estado, próximo aos 900 metros de altitude, com clima mais ameno. O estudo comparativo pode ajudar a identificar cultivares mais resilientes às mudanças climáticas”.
Além da pesquisa, a unidade também atua como centro de formação e intercâmbio científico, envolvendo estudantes de graduação e pós-graduação, além de pesquisadores e produtores rurais do Brasil e do Paraguai. “A troca de experiências tem fortalecido o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis na Rota Bioceânica e as pesquisas têm mostrado o potencial de uma nova fronteira de produção agrícola”, conclui Ricardo Gava.
Maristela Cantadori, Comunicação Fundect
Fotos: Arquivo pessoal/Ricardo Gava
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