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Nova frota de viaturas blindadas reforça segurança da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul

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A segurança penitenciária de Mato Grosso do Sul acaba de ganhar um importante reforço com a chegada de 13 viaturas Chevrolet Trailblazer, todas semi-blindadas, destinadas ao fortalecimento das ações operacionais da Polícia Penal em todo o estado. Com investimento superior a R$ 4,5 milhões, os veículos somam tecnologia, proteção e eficiência para o transporte seguro de custodiados e a atuação em missões de alto risco.

Equipadas com blindagem parcial de nível IIIA – capaz de resistir a disparos de armas de grosso calibre, como o Magnum .44 – as viaturas também contam com vidros de segurança de espessura entre 17 mm e 21 mm. Os veículos possuem compartimento cela, especialmente projetado para o transporte de presos, oferecendo maior proteção tanto aos policiais quanto aos custodiados.

São equipada com blindagem parcial de nível IIIA.

“Com a nova frota, buscamos aprimorar a segurança no sistema prisional e garantir maior eficiência em operações de escolta e transporte, refletindo em mais segurança para toda a população”, ressalta o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Rodrigo Rossi Maiorchini.

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Segundo o diretor de Operações da Agepen, Flávio Marques, os novos veículos serão destinados aos grupamentos especializados da Polícia Penal e a unidades prisionais estratégicas. “Eles serão utilizados em operações que exigem maior segurança, especialmente no transporte de internos, oferecendo melhores condições de trabalho aos servidores e minimizando riscos em situações críticas”, destaca.

O investimento total de R$ 4.531.800 foi viabilizado por meio de recursos dos fundos penitenciários nacional e estadual, com a aquisição sendo feita por meio de ata de registro de preços da Polícia Rodoviária Federal (PRF), sob orientação da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais).

Três viaturas foram adquiridas com verba do Funpen (Fundo Penitenciário Nacional), no valor de R$ 1.045.800, proveniente de transferências realizadas em 2019. As outras dez unidades foram financiadas pelo Funpes (Fundo Penitenciário Estadual), com aporte de R$ 3.486.000. Cada veículo tem custo unitário de R$ 348.600.

De acordo com o diretor de Administração e Finanças da Agepen, Anderson Pimentel, a aquisição representa o resultado de um trabalho técnico e coordenado entre diversos setores da instituição. “Foi um processo criterioso, focado em atender às reais demandas da segurança penitenciária e proporcionar melhores condições para o desempenho das funções dos policiais penais”, afirma.

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“Com a chegada das novas viaturas, Mato Grosso do Sul reforça seu compromisso com a modernização do sistema penitenciário, investindo na valorização dos profissionais e na proteção da sociedade”, finaliza o diretor-presidente da Agepen.

Aquisição foi possível graças ao trabalho conjunto de vários setores da Agepen.

Comunicação Agepen

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Gastronomia de Fronteira: sabores que contam histórias em Mato Grosso do Sul

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No coração do Pantanal, Festival América do Sul 2025 transforma sabores da fronteira em celebração da cultura, da memória e do afeto

Em Corumbá, onde o Brasil abraça a Bolívia e troca sabores com o Paraguai, a gastronomia se transforma em linguagem universal. No 18º Festival América do Sul, realizado entre os dias 15 e 18 de maio, a culinária é mais do que parte da programação: é uma ponte entre povos, uma herança viva e uma experiência que emociona quem vive e quem visita.

Com influências marcantes das cozinhas fronteiriças e das tradições do interior do Brasil, a gastronomia sul-mato-grossense revela uma identidade própria, feita de histórias, afetos e ingredientes que se encontram no prato e no coração.

Na área gastronômica do festival, aromas se misturam ao som dos shows e à alegria dos visitantes. É onde a boliviana Délia Duran Ribeiro, radicada há mais de 30 anos em Corumbá, compartilha receitas que atravessaram fronteiras junto com ela.

“É muito bom viver em Corumbá. E este Festival está cada vez melhor, mais organizado, mais bonito. Ele é muito importante para nós, porque nos permite vender nossa gastronomia”, diz.

Em sua barraca, a saltenha, a chipa, o majadito e a tradicional chicha, bebida fermentada de milho, fazem sucesso com o público. “As pessoas adoram, especialmente durante o Festival. Mas fora dele, também vendo na minha casa.”

Entre uma mordida e outra, a turista Maria Fernanda Souza, que veio de São Paulo especialmente para o evento, se emociona:

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“Eu nunca tinha provado uma saltenha e ela me surpreendeu. Mas o mais bonito é ver como tudo aqui tem história. As pessoas cozinham com o coração e você sente isso no sabor. É mais do que comida, é cultura viva. Eu estou encantada. Vim pela música, mas a gastronomia me ganhou.”

A diversidade de sabores não para por aí. Dona Arminda Rezende dos Santos, figura tradicional nas ruas de Corumbá, também participa do Festival vendendo delícias que fazem parte do cotidiano da cidade.

“Eu vendo todo tipo de salgado, mas o que mais sai é a chipa, a sopa paraguaia, o bolo de arroz e a saltenha. Todo mundo gosta”, garante.

Sabores que cruzam fronteiras

A presença paraguaia também se sente a cada gole de tereré e a cada pedaço de chipa ou sopa paraguaia. A chipa, semelhante a um pão de queijo em formato de ferradura, é presença garantida em festas, cafés da manhã e lanches por todo o estado. Já a sopa paraguaia, apesar do nome, é um bolo salgado feito de milho, cebola e queijo, uma verdadeira tradição de sabor e memória.

Outro prato que conquistou os corumbaenses é o Pic a lo Macho, petisco boliviano feito com carne, batata frita e queijo, muito servido em bares e restaurantes da cidade. E o bolo de arroz, tradicional da região antes mesmo da divisão dos estados de MS e MT, continua sendo uma das receitas mais queridas pelas famílias locais.

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Peixes, jacaré e identidade regional

Não dá para falar de gastronomia sul-mato-grossense sem mencionar os peixes: pacu, pintado e piraputanga são protagonistas de pratos que encantam moradores e turistas. O famoso pintado ao urucum, por exemplo, nasceu em Corumbá pelas mãos de Mestre João, há cerca de 50 anos, e carrega no nome a cor da terra e a alma da região.

Outra iguaria que chama a atenção é a carne de jacaré, produzida legalmente por criadouros autorizados. Com sabor delicado e surpreendente, ela tem ganhado espaço até na alta gastronomia, sempre com preparo responsável e valorizando os recursos naturais do estado.

Mais que comida: memória, encontro e celebração

No Festival América do Sul, cada barraca é um reencontro com a ancestralidade. Cada prato, uma declaração de amor à terra, às origens e aos afetos. A gastronomia ganha o status de protagonista, contando, através dos temperos as histórias de quem construiu essa cultura com as mãos, o coração e o fogo.

A culinária de Mato Grosso do Sul, celebrada em grande estilo no evento, é muito mais do que alimentação: é uma expressão viva da alma de um povo. Um convite para experimentar a cultura com todos os sentidos. E, acima de tudo, para se emocionar com ela.

Débora Bordin, Ascom FAS 2025
Foto: Ricardo Gomes/Ascom FAS 2025

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