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Política: o radicalismo gera violência

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RECESSO: Nele, foco temas paralelos da política. A radicalização um deles; o rastilho que transforma adversários em inimigos e germina violência, tragédias. Das pequenas às grandes cidades e nações, a polarização tem o lado irracional (ou bestial?), dividindo as sociedades em nome do poder para satisfazer vaidades e os interesses de sempre.

EXEMPLOS: Médico, 42 anos, o prefeito de Campo Grande Ari Coelho foi morto a tiros em 1952 pelo jornalista Alcy P. Lima em Cuiabá. Antes, em 1936, o senador Vespasiano Martins sobreviveu ao atentado com 3 tiros nos membros em Campo Grande. Já em 1.999, a prefeita Dorcelina Folador, de Mundo Novo, foi assassinada por motivações políticas. 

SEM FRONTEIRAS:  O ódio que alimentou, por exemplo, o assassinato do líder russo Leon Tróstski em 1940 no México, (a mando de Stalin) é o mesmo que em 2010 ceifou em Campo Grande a vida do vereador Carlos Carneiro (filho de Alcino Carneiro) de Alcinópolis. Mudam só os personagens das tragédias, independentemente dos cenários. 

PODER & SANGUE: O Imperador Júlio César, os irmãos Kennedy, Abraham Lincoln, Martin L. King, Gandhi – alguns de muitos líderes mortos por radicalismo político. E ainda, as estatísticas não computam as vítimas anônimas do inconformismo político partidário em todo o mundo ao longo da humanidade. 

EQUILÍBRIO: Imprescindível ao político para que não exagerar na indignação, sob risco de se transformar – até inconscientemente – num agente incentivador de reações antidemocráticas. Agir como agente incendiário, manipulando o comportamento dos eleitores, é mais que demagogia; é radicalismo, um caminho para a violência. 

CALMA!  É prematuro fazer previsões sobre as consequências do Governo Trump no Brasil. Uma série de fatores fogem da alçada de análise da opinião pública. Quanto as eventuais influencias eleitorais em 2026, a oposição, hoje trincada, precisa também olhar para os próprios pés –  no lugar de esperar ‘ventos milagrosos’ da Casa Branca.

ARQUIVO: Promotor de Justiça, Ubaldo Barém, exerceu 6 mandatos de deputado estadual e deputado federal de 1963 a 1985 tendo como base política Ponta Porã e a região da fronteira. Para os críticos, cometeu grave equívoco político ao votar contra a Emenda Dante de Oliveira em 1984. Ele, alegou fidelidade ao seu partido (ARENA).

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CUIABÁ:  Na Igreja de São Benedito lembrei do ex-deputado Valter Benedito Carneiro, seu fiel devoto. O perfil de ‘cor de cuia’ da população deu lugar a geração loira – devido a miscigenação pela migração sulina. Cuiabanos loiros? Quem diria! Encanta a preservação dos valores da terra, o ‘bolo de queijo’, ‘bolo de arroz’, os doces de caju e o ‘furrundú’. 

COMPARANDO: O porte do Aquário de Cuiabá seria incomparável com o nosso Bioparque por vários fatores, mas a obra cumpre os objetivos. Apesar também de sofrer paralizações na sua construção, o total do custo do aquário cuiabano foi de apenas R$15 milhões. Convenhamos, uma ninharia perto dos R$ 350 milhões do Bioparque. 

AGORA VAI? Em 2024 ele obteve mais de 15% dos votos para prefeito de Ponta Porã. Indicativo razoável. Antes, Carlos Bernardo (PDT) cometeu equívocos na busca de um mandato eletivo. Faltou-lhe experiência e bons conselheiros para repetir na política o seu sucesso no empreendimento educacional (Faculdade de Medicina em Pedro Juan).

SEGREDOS: Esse caso não é único. Ao longo dos tempos, personagens vitoriosos na iniciativa privada tiveram dificuldades na política. Antônio Ermírio de Moraes é um exemplo marcante, emblemático até. Às vezes, o sucesso na política independe da visibilidade econômica e social do protagonista. A política, tem suas manhas!

POSITIVO: É salutar a participação do empresário na política em todos os níveis: oxigena o ambiente, renova o discurso, vende esperança. Com visão pragmática, passa ao largo das posturas e vícios da política tradicional. Mas o desafio, fica por conta dos entraves burocráticos e dos velhos interesses partidários. Aí mora o perigo. 

TUDO BEM?  Ano novo e não há ações dos poderes públicos contra a situação dos moradores de rua em Campo Grande e interior.  No país são mais de 300 mil e em MS mais de 3 mil. Uma chaga social ‘ignorada’. Sem referências, documentos e título de eleitor estão nas esquinas, praças, debaixo das marquises. Claro, sem defensores. 

INSISTO: Os moradores de rua perderam as referências familiares; desempregados caíram no vício das drogas e álcool. Percebe-se, os políticos não enxergam dividendos eleitorais neles. Vez e outra há discursos tímidos deles sobre o fato, mas sem continuidade com ações.  Apenas o nosso sentimento de dó não basta. 

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REPERCUTE:  O ex-presidente Bolsonaro pegou pesado contra as senadoras Soraya Thronicke e Tereza Cristina. Falou das eleições de 2026 elogiando o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) e sua mulher – vice-prefeita Gianni Nogueira (PL) de Dourados. A partir desta fala pode-se prever que teremos mudanças no cenário político de MS.

‘BOQUINHAS’:  Diante das propaladas mudanças partidárias do governador Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja, já se especula sobre a postura do PT num futuro próximo. Será que o partido romperia com a parceria que mantém com o Governo Estadual, proporcionando-lhe a nomeação de dezenas de companheiros? Duvido!

COSTURAS: Naturalmente que elas estão ocorrendo nos bastidores e sem muitos segredos. Na verdade, não há como separar as eleições presidenciais da sucessão estadual e da disputa pelas vagas no Senado e da Câmara Federal. Bolsonaro já deu o recado de que irá monitorar o processo também no Mato Grosso do Sul. 

ALÔ VOCE!  Dizem que em Dourados – quando não há crise política– o pessoal trata logo de inventar alguma para ‘manter o clima’. Mas a regra parece estar sendo quebrada desde a posse do prefeito Marçal Filho. Ao seu estilo macio, faz da habilidade a marca registrada nas tratativas com políticos, lideranças da comunidade e população. Agrada.  

 

FRASES DE  DONALD TRUMP:

Estamos devolvendo o poder para a população. 

Juntos, vamos definir o destino da América e do mundo por vários anos. 

 O patrimônio da nossa classe média foi destruído para ser gasto em outros países.

Vamos seguir duas regras simples: comprem de americanos, contratem americanos.

A América vai começar a ganhar de novo, como nunca antes. 

Vamos refazer nosso país com mãos americanas e com trabalhos americanos. 

Americanos querem boas escolas para seus filhos, bairros seguros e empregos para si.

Fui salvo por Deus para tornar a América grande novamente.

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COLUNISTA

Simone & Lula? Mochi admite deixar o MDB

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FICHA LIMPA: A lei contra os políticos que ‘avançaram o sinal’ ficará mais suave. Hoje, parlamentares federais, estaduais ou municipais que perdem o mandato ficam inelegíveis pelo resto do mandato e nos 8 anos seguintes. No futuro, a ilegibilidade contará da data da perda do mandato, reduzindo o prazo que o político estará impedido de concorrer. 

OPINIÕES: Divididas, porque a sociedade civil se mobilizou pela ‘Lei da Ficha Limpa’ que detonou 5.000 candidaturas em 10 anos. Alguns casos da sua aplicação ficaram gravados na memória – como do ex-governador Garotinho, do ex-deputado Eduardo Cunha e do ex-senador Delcídio do Amaral. E você, aprova ou não? 

PERA LÁ! Pelo perfil dos 513 deputados federais, vamos encontrar apenas a minoria  realmente vocacionada para os desafios do cargo. A situação financeira do candidato não garante um mandato de qualidade. A tese vale inclusive para as eleições no Mato Grosso do Sul, onde alguns nomes já são ventilados para a Câmara Federal. 

LEMBRANDO:  Numa de suas passagens pela presidência da Assembleia Legislativa  Londres Machado era cobrado para tentar a Câmara Federal. Ele sempre se esquivava argumentando: ‘ Em Brasília, é preciso que o parlamentar seja um especialista em determinada área, participando de comissões inclusive. Sou mais útil aqui.

PREOCUPA: O advento das federações partidárias preocupa os deputados estaduais. Cada qual com sua contabilidade nas projeções e de olho nos acertos com prefeitos, vereadores e as lideranças que rendem votos. Confira abaixo a relação dos deputados e respectiva votação em 2022.

ELEIÇÕES 2022:  Mara Caseiro 49.512, Paulo Corrêa 49.184, Zeca do PT 47.193, Jamilson 43.435, Zé Teixeira 39.329, Lídio 32.412, Caravina 31.952, Coronel Davi 31.480, Kemp 27.969, Lucas 26.575, Mochi 26.108, J. Catan 25.914, Gerson 25.839, Londres 25.691, A. Vaz 19.395, R. Câmara 17.756, Neno 17.023, Marcio 16.111, Pedrossian 15.994, Lia N. 15.153, Hashioka 13.662, Rinaldo 12.800, Glaucia Jane 16.918, Paulo Duarte 16.663. 

VEJA BEM: Em muitos casos não bastará só repetir a votação para garantir a vaga. O jogo em 2026 será diferente de 2022. Além das ‘federações partidárias’, haverá a concorrência de candidatos estreantes com ‘bala na agulha’. E não se pode ignorar a influência do pleito presidencial. Afinal, vivemos num estado conservador.    

MARCOS POLLON: Para o deputado federal, o enfrentamento faz parte da democracia; a função do parlamento não é de levar obras, mas sim debater ideias; hoje haveria muitos discursos eloquentes, mas incoerentes; inadmissível discutir a anistia sem incluir Bolsonaro; a anistia está nas mãos de Hugo Mota. 

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E MAIS… Pollon reconhece a capacidade política de Azambuja, mas defende uma candidatura ao senado exclusivamente ligada à direita. Lembra que foi o mais votado na capital com 38.410 votos do total de 103.111 votos, sem apoio de prefeitos, vereadores e governo, além de não contar com recursos financeiros. E agora?

‘DESCONFORTO’:  No saguão da Assembleia especula-se como serão as relações entre o deputado João H. Catan e o ex-governador Reinaldo no PL. As razões: Catan é  um crítico mordaz da administração estadual  e são notórios os laços fraternais que unem o ex-governador a Eduardo Riedel. ‘Mexeu com um, mexeu com o outro’.

BALA NA AGULHA: Experiente, Azambuja tem a leitura do quadro que o espera no PL. Para ganhar maior confiança levará como ‘dote eleitoral’ a filiação de 18 prefeitos interioranos, além de contar com a presença do presidente Valdemar C. Neto, Mas até o dia 21 poderemos ter novidades, inclusive a filiação de outros personagens. 

MEMÓRIA: Para os eleitores bolsonaristas são inevitáveis as comparações entre o processo contra Lula e aquelas decisões da justiça beneficiando empresários e políticos implicados na ‘Lava Jato’.  Há é claro, um sentimento oceânico contra a postura de alguns ministros do STF. Como sugere o título novelesco da Globo: Vale tudo!

COMPARANDO:  Lula só foi preso após condenado em primeira e segunda instancia, num processo marcado pelo contraditório e ampla defesa. A justiça usou de equilíbrio. Agora, questiona-se no campo jurídico, se mesmo sem condenação em primeira ou segunda instância, justifica-se a imposição das duras medidas contra Bolsonaro? Pesos e medidas adversas, sem dúvida. 

DO LEITOR: “ O PT precisou buscar um nome de fora para tentar ganhar musculatura em 2026. O sucesso do partido em nível nacional não se repetiu aqui como mostram, por exemplo, as derrotas de Teruel, Vander, Alex e Delcídio. No fundo, a agremiação ficou ao longo dos anos circunscrita ao mando de alguns poucos. ” 

COERÊNCIA: É a marca do deputado Junior Mochi.  Em 2018, apesar das condições adversas, foi fiel ao MDB como postulante ao Governo. Agora no 4º mandato, faz sérias restrições as pretensões da ministra Simone Tebet como candidata ao Senado, uma força auxiliar da candidatura Lula. Neste caso, Mochi até admite deixar o MDB.

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LÍDIO LOPES: Após passar pela Câmara da capital, o deputado Lídio Lopes chegou à Assembleia após disputar o pleito de 2010. Eleito para o 4º mandato em 2022 com 32.412 votos, ele não esconde seu otimismo nas projeções para 2026. Ao colunista revelou: visitou todos os municípios e foi votado em todos eles nas últimas eleições. 

PETISTAS: Como manda a tradição, adoram ‘boquinhas’ no serviço público. Aqui não é diferente, mesmo após a propalada reunião e declaração de dirigentes. Foi exatamente sobre a esperada demora de petistas em deixar o Governo Estadual, é que o deputado Neno Razuk teceu finas ironias na Assembleia. Curioso Zeca e Kemp calados.    

JUSTIÇA: Princípio elementar: a lei assegura a todos cidadãos o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa, princípios que devem ser obedecidos em todos os julgamentos. O que não é permitido, é transformar o STF num palco de revanchismo político, sob o risco de ser visto como ator político neste processo contra Bolsonaro.    

NA INTERNET: “ Mesmo dura, a crítica é própria da democracia. Vivemos em tempos de tensão: a liberdade de manifestação se cruza com a atuação da justiça. A criminalização desmedida das opiniões sufoca a liberdade de expressão.  O direito penal não pode servir de instrumento para sufocar ou intimidar a manifestação dos cidadãos. ” 

‘SACADAS’ DO LUIS FERNANDO VERÍSSIMO:

No Brasil, o fundo do poço é apenas uma etapa.

O futuro era muito melhor antigamente. 

Conhece-te a ti mesmo, mas não fique íntimo. 

O que separa o homem dos bichos, é que o homem sabe que é irracional.

Se o mundo está correndo para o abismo, fique de lado e deixe ele passar.

Aposentado é o vagabundo sem culpa e com renda ainda que seja insuficiente.

Após certa idade, é temerário fazer aniversário. Todo “Parabéns” soa como ironia. 

A corrupção é antiga no Brasil. As “contas” que o Cabral trocou com os índios já não fechavam. 

Máxima usada no futebol e por políticos investigados: a melhor defesa é o ataque.

Vivemos cercados pelas nossas alternativas, pelo que podíamos ter sido. 

Não sei para onde caminha a humanidade. Mas quando souber vou para o outro lado.

Quando você acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas.

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