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PF investiga sonegação de R$ 678 milhões e mira empresários em Campo Grande

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Equipes estão cumprido mandados em Campo Grande e empresas que sonegam impostos são alvos.

A Polícia Federal cumpre, nesta terça-feira (28), 61 mandados de busca e apreensão em diversas regiões do Brasil, incluindo Campo Grande. Os alvos são empresas que sonegam impostos e esquema sofisticado para não pagar impostos. A maioria delas atua no ramo da reciclagem e produção de alumínio.

Segundo informações da PF, o esquema sonegou R$ 678 milhões. As equipes cumprem mandados também em Sorocaba, São Paulo, Mogi Mirim e São José dos Campos. A operação batizada de Blindagem Metálica também acontece em outros estados, como Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal, Santa Catarina e Minas Gerais.

A ação feita pelo Ministério Público Federal, a Receita Federal, a Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), diz o Jornal Cruzeiro.

Operação

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Taubaté (SP) e executados por cerca de 300 policiais federais, mais de 110 auditores e analistas da Receita Federal, além de membros da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e integrantes do Cade.

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As investigações foram iniciadas em 2018. O grupo, entretanto, já havia sido fiscalizado anteriormente e foi alvo de outras operações deflagradas pelo poder público nos últimos dez anos. Em vez de promover a regularização, o grupo aprimorou a sistemática da fraude, insistindo no não cumprimento de pagamentos tributários perante os fiscos federal e estadual.

A fraude é complexa e caracterizada pelo uso intensivo de empresas “laranjas”, geralmente constituídas de forma fraudulenta ou com manifesto abuso da personalidade jurídica. No escopo dos trabalhos também foi identificado que o grupo adquiriu o controle de outras empresas do setor nos últimos anos.

Nome da Operação

A operação recebeu o nome de Blindagem Metálica em decorrência do “modus operandi” do grupo, configurado pela constituição de diversas camadas de pessoas jurídicas que cometem ilícitos fiscais, sempre afastadas dos reais controladores do esquema. A fraude lesa os cofres públicos em aproximadamente R$ 800 milhões anuais, sendo que R$ 300 milhões se referem a tributos federais (IPI, PIS e COFINS) e R$ 500 milhões a tributos estaduais (ICMS), totalizando aproximadamente R$ 4 bilhões nos últimos 5 anos.

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Para dar maior credibilidade a essas transações de compra e venda, o grupo mantinha um complexo esquema de pagamentos e recebimentos de notas fiscais das empresas “blindadoras” e “noteiras” para simular a operação mercantil e dificultar o rastreamento pelo fisco.

 

CREDITO: TOPMIDIANEWS

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Policiais penais recebem treinamento avançado em serviços de escolta

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Policiais penais do GEP (Grupamento de Escolta Penitenciária) participaram na última semana de um treinamento avançado para aperfeiçoamento em serviços de escolta, ministrado pela Espen (Escola Penitenciária), com suporte da Diretoria de Operações.

O curso abrangeu técnicas de armamento e tiro, dividido em dois módulos distintos: arma curta e longa. A iniciativa da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) contou com o apoio da Base Aérea de Campo Grande e da Penitenciária Federal, que cederam insumos e instrutores para as aulas.

No primeiro módulo, os participantes foram instruídos no uso da pistola .40, com ênfase na aplicação de várias técnicas e na resolução de panes dentro das condições de operação. O objetivo foi capacitar os operadores para lidar com várias situações no seu cotidiano de trabalho.

Treinamento envolveu técnicas e manuseio da carabina 5.56.

O segundo módulo focou no manuseio da carabina 5.56, arma comumente utilizada pelo grupamento. Novamente, foram aplicadas técnicas diversas, visando capacitar os policiais penais para lidar com situações que demandam habilidades mais apuradas. As aulas práticas ocorreram no estande de tiro da Penitenciária Federal de Campo Grande, enquanto a parte teórica foi ministrada na Espen.

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Segundo o comandante do GEP, Silvânio Queiroz, o treinamento foi primordial para garantir a segurança e eficácia das operações do grupamento. Ele destacou que os operadores agora estão plenamente capacitados para aplicar, no dia a dia de trabalho, as técnicas aprendidas, proporcionando maior segurança tanto para si mesmos quanto para a população.

Além do treinamento com armamento, os operadores também receberam instrução sobre tiro embarcado em viaturas, preparando-os para situações de injusta agressão durante o percurso de escolta. Esse aperfeiçoamento técnico visa proporcionar maior segurança aos operadores e garantir que possam combater situações adversas de forma eficiente e segura.

A capacitação contou com instrutores da Penitenciária Federal de Campo Grande.

O curso de aperfeiçoamento teve a duração de oito dias (somados os dois módulos), divididos em duas turmas, visando manter a operacionalidade do GEP na rotina de serviços. Os participantes passaram por treinamento teórico e prático, aplicando as técnicas aprendidas durante todo o curso.

“É de suma importância capacitar os operadores para garantir a segurança e eficiência das operações, refletindo diretamente na qualidade de vida deles e de suas famílias”, agradeceu o comandante do GEP.

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Para o diretor de Operações da Agepen, Flávio Rodrigues Marques, o treinamento avançado, ofertado aos servidores do GEP, reforça o compromisso da Polícia Penal em prestar um serviço de alta qualidade para a população e para seus próprios operadores, garantindo, assim, uma atuação mais segura e eficaz no cumprimento de suas atribuições.

Agepen

Fotos: Tatyane Santinoni

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