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Governo de MS entregas obras e anuncia o tão sonhado contorno viário de Amambai

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Com apoio do Estado, o município de Amambai vai ganhar o novo contorno viário da cidade, que era um sonho antigo da população. O convênio foi assinado nesta sexta-feira (4) pelo governador Eduardo Riedel e ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

O contorno vai desviar o tráfego pesado da área central do município. O projeto está orçada em US$ 7 milhões, sendo US$ 5,1 milhões financiados pelo Focem (Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul), e US$ 1,9 milhão de contrapartida do Governo do Estado, por meio do programa MS Ativo.

“Temos que celebrar estas grandes ações que estão ocorrendo aqui em Amambai. Esta é uma assinatura muito importante. Uma obra que foi construída por muitas mãos. Sei da importância que este anel viário tem para cidade. O resultado aparece quando pensamos primeiro nas pessoas”.

A ministra Simone Tebet lembra do anseio da população por esta obra. “O contorno viário dar segurança, evitar acidentes e mortes na região. Estes recursos são específicos para região de fronteira. Ele veio para Amambai devido a competência do município, que correu atrás”.

A obra será estratégica para ligar importantes rodovias da região, para fazer parte da Rota Bioceânica, que segue para os países da América do Sul, rumo ao Oceano Pacífico.O projeto abrange a rodovia MS-386, com início na saída para Ponta Porã, passando pela saída para Caarapó e Tacuru, na MS-156, e seguindo até a saída de Juti, na MS-289.

O prefeito Sérgio Barbosa agradeceu o empenho de todos para viabilizar este projeto. “O governador acreditou no nosso projeto e fez a sua parte ao dar a contrapartida para concretizar a proposta. É um sonho e uma luta de muitos anos da população”.

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Educação

Para fortalecer e qualificar a educação pública de Amambai, o governador entregou a reforma da Escola Estadual Fernando Corrêa da Costa. Os 498 estudantes voltarão as aulas num ambiente totalmente reformado.

Com investimento de R$ 11 milhões, a unidade recebeu adequações de acessibilidade, de proteção contra incêndio e pânico, proteção contra descargas atmosféricas e vigilância sanitária. As melhorias incluem a substituição de cobertura, revestimentos de pisos, paredes, esquadrias, pintura geral interna e externa, além da adequação de calçadas internas e externas, quadra de esportes, salas de aula e instalações elétricas.

Neste pacote ainda estão o conjunto refeitório, camisetas, conjuntos escolares, kits escolares e chromebooks. “A reforma é física, mas queremos melhorar o ambiente dentro da sala de aula, com tecnologia e boas condições para os nossos estudantes”, ponderou o governador.

Infraestrutura

No evento o governador entregou obras de infraestrutura, no valor de R$ 3,4 milhões na construção de duas pontes de concreto em rodovias vicinais de Amambai. Uma localizada sobre o córrego Panduí, na região do Sertãozinho, estrada que dá acesso a MS-156 (que liga Amambai a Caarapó).

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Já a segunda estrutura foi feita sobre o rio Jaguari, na estrada entre Caarapó e Juti. Ambas possuem 20 metros de extensão e 6 metros de largura. O foco é melhorar a logística para facilitar o acesso dos moradores e dos produtores da região.

Na solenidade ainda foi assinado o convênio para compra do terreno onde será construído o aeroporto municipal de Amambai. A aquisição da área tem recursos estaduais de R$ 1,5 milhão.

Apoio

O governador aproveitou a agenda no município para participar do 35º Encontro Estadual do Laço Comprido. O evento é organizado pela Federação de Clubes de Laço de Mato Grosso do Sul e tem como objetivo celebrar a tradição da modalidade em Amambai. A competição ocorre de 3 a 06 de abril.

O Governo do Estado, por meio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo e Esporte) e Fundesporte incentiva o esporte que faz parte da cultura de Mato Grosso do Sul. Somente para este ano, por meio de convênio já repassou R$ 1,9 milhão para realização de mais de 30 competições em vários municípios.

Leonardo Rocha, Comunicação Governo de MS
Fotos: Saul Schramm

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Com apoio da Fundect, campo experimental avalia sustentabilidade agrícola na Rota Bioceânica

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Projeto de pesquisa liderado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) está avaliando a sustentabilidade de diferentes culturas para recuperação de pastagens degradadas em Porto Murtinho (MS), município estratégico na Rota Bioceânica.

A iniciativa é resultado da criação da primeira Unidade Experimental de Pesquisa da rota, com investimento de R$ 1,5 milhão da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

A recuperação de pastagens degradadas é uma política do governo de Mato Grosso do Sul para promover a produção sustentável, sem expansão sobre vegetação nativa, garantindo a proteção do meio ambiente enquanto promove o desenvolvimento econômico.

No Estado, segundo a Semadesc, existem 12 milhões de hectares de pastagens degradadas, sendo 4,7 milhões que poderão ser trabalhados com algum tipo de atividade, seja agricultura, pecuária, sistemas agroflorestais, ou silvicultura.

Porto Murtinho é o segundo maior município do Estado, com uma área de 1,7 milhão de hectares, ficando atrás apenas de Corumbá. Cerca de 60% de seu território está inserido no bioma Pantanal, área protegida por legislação ambiental. Os mais de 700 mil hectares restantes são passíveis de aproveitamento econômico mediante sistemas sustentáveis de produção.

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Ricardo Gava, engenheiro agrícola e coordenador do projeto, destaca que a área fora do bioma é maior que o município de Maracajú, ou ainda duas vezes maior que Chapadão do Sul, com pastagens degradadas que merecem atenção.

“O uso eficiente dessas terras reduz a pressão por expansão sobre áreas sensíveis do Pantanal. Por meio de práticas sustentáveis, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), podemos não apenas melhorar o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida das famílias locais, como também contribuir para a preservação ambiental”, reforça o pesquisador.

A unidade experimental está localizada a 40 quilômetros do centro urbano, em uma área de dois hectares na bacia hidrográfica do rio Apa. Os solos da região são naturalmente férteis, mas apresentam limitações, como adensamento superficial devido ao acúmulo de argila e formação de um horizonte endurecido em períodos secos.

“Essas condições favorecem o surgimento de lençois d’água suspensos, aumentando a frequência de inundações e a salinização, o que torna essencial a adoção de manejos adaptados às características locais”, pontua Gava.

Entre as espécies já avaliadas estão quatro variedades de braquiária (Ruziziensis, Decumbens; Xaraés-MG5 e Marandú), além de milheto, algodão e soja. Os testes foram conduzidos com e sem aplicação de fertilizantes químicos, permitindo avaliar a viabilidade de sistemas produtivos com menor impacto ambiental.

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Professor e pesquisador do campus da UFMS em Chapadão do Sul, onde desenvolve diversos projetos, Ricardo Gava realiza também o cruzamento de dados entre as duas regiões, o que permite comparações relevantes quanto à adaptação das culturas em distintos contextos climáticos.

“Enquanto em Porto Murtinho as altitudes chegam a menos de 100 metros em relação ao nível do mar, com temperaturas que frequentemente ultrapassam os 50 °C, Chapadão do Sul está no divisor topográfico mais alto do Estado, próximo aos 900 metros de altitude, com clima mais ameno. O estudo comparativo pode ajudar a identificar cultivares mais resilientes às mudanças climáticas”.

Além da pesquisa, a unidade também atua como centro de formação e intercâmbio científico, envolvendo estudantes de graduação e pós-graduação, além de pesquisadores e produtores rurais do Brasil e do Paraguai. “A troca de experiências tem fortalecido o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis na Rota Bioceânica e as pesquisas têm mostrado o potencial de uma nova fronteira de produção agrícola”, conclui Ricardo Gava.

Maristela Cantadori, Comunicação Fundect
Fotos: Arquivo pessoal/Ricardo Gava

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