TECNOLOGIA
Agems: Rio Verde é o 16º município de MS a ter painéis de informação para passageiros em rodoviária
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Os painéis no terminal rodoviário fornecem atualizações em tempo real sobre horários de chegada e partida com base no sistema de rastreamento, que já está presente em mais de 700 veículos da frota estadual
Rio Verde, na região norte do Estado, é o 16º município a ter instalado os painéis informativos sobre horários de embarques, desembarques, previsões e atrasos de ônibus intermunicipais. Os equipamentos são parte da estratégia de inovação que a Agems (Agência Estadual de Regulação de Mato Grosso do Sul) vem implementando, com rastreamento e monitoramento dos veículos, gestão modernizada, e uso da ciência de dados na regulação e fiscalização.
“Já temos agora 16 cidades com esse importante serviço de informação, que facilita a vida do cidadão”, destaca o diretor-presidente da Agência, Carlos Alberto de Assis. “Os aeroportos já têm esse sistema há muito tempo, então, nós investimos para trazer essa facilidade também para quem viaja de ônibus dentro do nosso Estado, e vamos ampliando para o maior número de municípios possível”.
Expansão
Interligados ao Centro de Integração Técnica e Inteligência – CITI – os paineis trazem avanços no objetivo de modernizar o transporte rodoviário intermunicipal de passageiros. “Essa inovação representa um grande avanço, garantindo mais previsibilidade para os passageiros e mais eficiência na operação do sistema”, enfatiza a diretora de Transportes, Caroline Tomanquevez.
Desde março de 2024, já haviam sido instalados 15 paineis, e a Agência mantinha estudos para expansão, contando com suporte das Prefeituras, responsáveis pelos terminais. Em dezembro, com a demonstração de interesse de Rio Verde em agilizar a instalação, analistas do CITI acompanhados pelo administrador do terminal rodoviário de Rio Verde, Valmir Strada, fizeram uma avaliação técnica e identificaram melhorias recentes, com câmeras de segurança integradas à polícia local e boas condições de infraestrutura geral.
A partir dessa primeira análise, foi feita uma avaliação dos ajustes técnicos necessários para viabilizar a instalação, como a disponibilidade de rede de internet e a adequação de uma estrutura física para suporte dos painéis. “Com a colaboração do Município, foi possível disponibilizar essa tecnologia para os usuários”, explica a coordenadora do CITI, Marisa Oliveira.
Modernidade e acessibilidade
Em pontos estratégicos, os paineis com TVs de 60 polegadas têm letreiro e fonte adequados à visualização no ambiente rodoviário, inclusive com acessibilidade para pessoas de baixa visão. Fornecem atualizações em tempo real sobre horários de chegada e partida, dando maior comodidade e segurança para o passageiro planejar a viagem. Os equipamentos trazem informações em tempo real sobre horários de chegada e partida de ônibus, com base no sistema de rastreamento de mais de 700 veículos da frota estadual.
Além de Rio Verde, existem paineis instalados em Dourados, Maracaju, Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul, Sidrolândia, Coxim, Ivinhema, Bataguassu, Ponta Porã, Chapadão do Sul, Costa Rica, Naviraí, Corumbá, Porto Murtinho e Mundo Novo.
Além dos terminais físicos, o Centro de Integração Técnica e Inteligência da AGEMS conta com o aplicativo MS TRIP, que permite a qualquer passageiro acessar as informações dos horários pelo celular, ampliando ainda mais a disponibilidade de dados.
Gizele Oliveira, Comunicação Agems


TECNOLOGIA
PSA Pantanal vai destinar R$ 1,4 bi por ano para quem ajudar a preservar o bioma e combater incêndios

O Governo de Mato Grosso do Sul vai remunerar quem preserva o Pantanal. A medida vale para produtores rurais, comunidades tradicionais, organizações de sociedade civil, entre outros, que poderão apresentar projetos para realizar ações de recuperação do meio ambiente e receber, anualmente, uma renda extra por meio de programas de PSA (Pagamento por Serviço Ambiental).
A iniciativa, inédita no País, foi lançada nesta quinta-feira (27) dentro do Pacto pelo Pantanal, o maior programa brasileiro de conservação por meio do desenvolvimento, que prevê R$ 1,4 bilhão em recursos para manter o Bioma brasileiro que conta com 84% de sua vegetação preservada, em harmonia.
O lançamento ocorreu no Bioparque Pantanal e contou com a presença do ministro substituto do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, do governador Eduardo Riedel, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o secretário-adjunto Artur Falcette, entre outras autoridades.
Os editais de PSA fazem parte do Fundo Clima Pantanal, que foi criado pela Lei do Pantanal, de dezembro de 2023. O objetivo é promover o desenvolvimento sustentável do bioma e gerenciar as operações financeiras destinadas a Programas de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) na planície pantaneira, e também a conservação de ecossistemas, como parte do PESA (Programa Estadual de Serviços Ambientais).
O Fundo Clima do Pantanal, que já conta com R$ 40 milhões do Governo do Estado, recebeu hoje, durante a cerimônia, o aporte de mais R$ 100 mil, da Famasul.
O primeiro e maior deles, é o PSA Conversação e Biodiversidade que vai remunerar quem preserva além do mínimo estabelecido por lei. Pela legislação, todo produtor rural deve manter uma quantidade mínima de vegetação nativa na sua propriedade.
Mas, a partir de agora, quem tiver áreas de preservação excedentes receberá por esse adicional. Ou seja, nessas áreas, onde também se cria gado no Pantanal, o produtor terá agora uma segunda fonte de receita.
O valor a ser pago será de R$ 55 por hectare por ano, para manutenção das áreas, podendo chegar até R$ 100 mil por propriedade. Os projetos serão monitorados e acompanhados pela fiscalização do Governo. “A meta é preservar mais, ser remunerado, sem deixar que isso interfira na rentabilidade da fazenda”, destacou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.
Combate aos incêndios
Já o PSA Brigadas vai remunerar os projetos que tenham a finalidade de prevenção e combate aos incêndios. Eles serão avaliados e receberão recursos do Governo do Estado para sua estruturação, aquisição de equipamentos e formação de brigadas. Esse programa poderá contemplar comunidades tradicionais, organizações da sociedade civil, produtores rurais, entre outros.
O secretário-adjunto Artur Falcette explicou que os programas estarão vigentes para 2025 e 2026.
“No PSA Brigadas para combate aos incêndios florestais, o Governo do Estado vai receber projetos de comunidades indigenas, organizações da sociedade civil, produtores, entre outros, de prevenção e combate aos incêndios. O Governo vai ajudar estes projetos, transferindo recursos para estas organizações para que possam se formalizar junto ao Corpo de Bombeiros como brigadistas. A ideia é que eles possam formar estas brigadas e também se equipar para atuar nesta frente de prevenção e combate a incêndios”, explicou Falcette.
O edital para parceiro executor do PSA será publicado para selecionar uma organização da sociedade civil responsável pela operacionalização do programa. A partir de junho, os produtores rurais poderão se inscrever para os dois primeiros anos do PSA Conservação.
“Quanto mais recursos, maior a capacidade de absorver projetos, maior o potencial de remunerar e garantir a perpetuidade de áreas de preservação e de prevenir contra incêndios. Preservar o Pantanal é um desafio de todos”, citou Falcette.
Licenças de supressão
Também foi anunciada medida relacionada às Licenças Ativas de Supressão Vegetal em propriedades rurais na região pantaneira. A licença de supressão é um documento emitido pelo órgão ambiental responsável que autoriza a remoção de vegetação de uma determinada área.
No evento Pacto pelo Pantanal, o Governo do Estado anunciou que vai remunerar os produtores que desejarem abrir mão dessa autorização e solicitarem o cancelamento da licença.
“Aqueles produtores que já têm essas licenças emitidas e quiseram abrir mão da supressão, serão remunerados. É mais uma fonte de remuneração além do PSA Conservação e Biodiversidade”, informou o secretário adjunto Artur Falcette.
O Governo vai permitir, que voluntariamente, os produtores devolvam estas licenças e sejam indenizados. “Estas duas ações representam a aplicação do Fundo para 2025 e 2026. Queremos receber muitas doações e contribuições, porque quanto maior for este programa será maior a capacidade de preservar o Pantanal”, acrescentou.
Exemplo para o País
O ministro adjunto de Meio Ambiente destacou em seu pronunciamento, o exemplo de Mato Grosso do Sul em criar o Pacto pelo Pantanal e em especial a atuação do titular da Semadesc, Jaime Verruck.
“Quero destacar aqui o trabalho excepcional do secretário Jaime Verruck, que fez uma parceria desde o início conosco. Você representa o espírito colaborativo de integração, troca de informações e transparência”, elogiou.
Durante a solenidade, o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, anunciou a doação de R$ 100 mil ao Fundo Clima Pantanal, tornando-se a primeira instituição a apoiar a iniciativa do Governo do Estado.
“Sempre defendi que houvesse um reconhecimento pelo trabalho dos produtores rurais no Pantanal. Não é justo que essa conta fique apenas com eles. Por isso, fizemos essa doação, porque acreditamos nesse projeto”, afirmou Marcelo Bertoni, presidente da Famasul.
O Governo vai lançar nos próximos dias, um edital de seleção de instituição parceira para executar o programa junto com o Estado.
“A partir disso a gente vai construir com essa instituição a abertura das inscrições que vai acontecer entre o final de maio e o começo de junho. Então vamos criar as inscrições, o site, todo o programa, como é que ele vai funcionar especificamente o programa de conservação e biodiversidade. Feito isso, esse ano vamos fazer 2025 e o 2026. Então relativo a 2025, os produtores rurais vão receber ainda em 2025. A expectativa é que os valores sejam pagos até novembro e 2026 eles devem receber no meio do ano”, finalizou o secretário-adjunto.
Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc
Fotos: Mairinco de Pauda/Semadesc
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