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Cidadão no centro: Detran de Mato Grosso do Sul impulsiona modernização tecnológica

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Gestores de tecnologia, gerentes regionais e diretores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) participaram na semana passada do Workshop Maturidade Digital. O evento, conduzido por especialistas da Estônia Hub, representa mais um avanço dentro do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado para elevar o patamar tecnológico que tem o cidadão como protagonista.

Raphael Fassoni, CEO da Estônia Hub, e Gabriel Barreto, Assistente de Projetos Internacionais da organização, participaram remotamente por videoconferência e reforçaram o princípio estoniano do cidadão centrismo, que coloca o cliente no centro dos serviços públicos digitais.

A iniciativa pioneira entre os Detrans do Brasil, teve início com um primeiro questionário respondido pelos servidores, permitindo uma análise inicial do nível de digitalização dos processos internos. Durante o workshop, os especialistas promoveram uma pesquisa interativa, e por meio de um QR Code os participantes responderam ao instrumento denominado POP (Perguntas, Oportunidades e Problemas), contribuindo ativamente para a identificação de desafios e oportunidades dentro do contexto digital do órgão.

A dinâmica aplicada demonstrou o potencial das tecnologias interativas para aprimorar a comunicação e a tomada de decisões estratégicas. A parceria entre o Detran-MS e a Estônia Hub reforça o compromisso da autarquia em modernizar seus serviços, buscando maior eficiência, transparência e inovação nos atendimentos à população.

Com essa fase concluída, os próximos passos envolvem a análise dos dados coletados e a definição de estratégias para a implementação de soluções digitais alinhadas às melhores práticas internacionais. O objetivo final é posicionar o Detran-MS como referência em transformação digital no setor público, otimizando processos e promovendo uma experiência mais ágil e eficiente para os cidadãos.

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Essa nova etapa da parceria com a Estonia Hub, foi comemorada pelo Diretor-Presidente do Detran-MS, Rudel Trindade. “O Detran-MS está se preparando para um novo momento tecnológico, aprimorando ferramentas e em breve lançando novas. Essa busca constante vai de encontro aos pilares digital e inclusivo do Governo do Estado”.

Construção colaborativa

Participando ativamente dos avanços tecnológicos no Detran-MS na última década, o Diretor de Tecnologia, Robson Lui, acredita que essa construção com a Estonia Hub vai marcar um novo momento para o Detran-MS.

“A participação direta dos diretores, dos gerentes de setores, nos dá muita força nesse processo de transformação digital porque eles sabem o que está acontecendo nos nossos sistemas, no atendimento ao público, nos processos que vem, e sem a visão deles não tem como a gente evoluir, não tem como o Detran ir para a frente num modelo digital ideal. Os nossos sites, o nosso novo portal em desenvolvimento, os sistemas que tem se transformado, como o primeiro emplacamento, e agora a transferência digital, todos esses processos e tudo que vem pela frente, a intenção é dar essa visão para o usuário, para o nosso cliente, de que o Detran ele está ali, presente, mesmo que ele não esteja dentro da agência”.

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Para o Gerente da Regional de Aquidauana, Tony Luiz Lemos, a participação do servidor que atua nas agências do interior é fundamental nessa construção. “Nada melhor do que o próprio servidor que está na ponta. Porque a realidade do interior é diferente da Capital. Aqui cada um tem o seu setor, cada um trabalha na sua área. No interior a gente tem que fazer tudo, a gente está tirando a guia, está na fiscalização de trânsito, daqui a pouco está liberando o veículo da pessoa. Então assim, a gente conhece a realidade de todos os setores, é importante isso aí porque desta forma podemos contribuir para melhorar cada vez mais o atendimento ao cliente”.

Ponto focal do Detran-MS com os especialistas da Estônia Hub na construção dessa cultura de transformação digital, a servidora Andrea Moringo, avalia a relevância dessa parceria. “O Workshop sobre a conexão digital Estônia X MS foi muito importante para ilustrar as etapas do Acordo de Cooperação Técnica que foi assinado no ano de 2024 e apresentar os resultados do questionário de maturidade digital preenchido pelos nossos servidores. Possibilitando a construção de um Detran dos sonhos para todos”.

Mireli Obando, Comunicação Detran-MS
Fotos: Rachid Waqued

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PSA Pantanal vai destinar R$ 1,4 bi por ano para quem ajudar a preservar o bioma e combater incêndios

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O Governo de Mato Grosso do Sul vai remunerar quem preserva o Pantanal. A medida vale para produtores rurais, comunidades tradicionais, organizações de sociedade civil, entre outros, que poderão apresentar projetos para realizar ações de recuperação do meio ambiente e receber, anualmente, uma renda extra por meio de programas de PSA (Pagamento por Serviço Ambiental).

A iniciativa, inédita no País, foi lançada nesta quinta-feira (27) dentro do Pacto pelo Pantanal, o maior programa brasileiro de conservação por meio do desenvolvimento, que prevê R$ 1,4 bilhão em recursos para manter o Bioma brasileiro que conta com 84% de sua vegetação preservada, em harmonia.

O lançamento ocorreu no Bioparque Pantanal e contou com a presença do ministro substituto do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, do governador Eduardo Riedel, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o secretário-adjunto Artur Falcette, entre outras autoridades.

Os editais de PSA fazem parte do Fundo Clima Pantanal, que foi criado pela Lei do Pantanal, de dezembro de 2023. O objetivo é promover o desenvolvimento sustentável do bioma e gerenciar as operações financeiras destinadas a Programas de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) na planície pantaneira, e também a conservação de ecossistemas, como parte do PESA (Programa Estadual de Serviços Ambientais).

O Fundo Clima do Pantanal, que já conta com R$ 40 milhões do Governo do Estado, recebeu hoje, durante a cerimônia, o aporte de mais R$ 100 mil, da Famasul.

O primeiro e maior deles, é o PSA Conversação e Biodiversidade que vai remunerar quem preserva além do mínimo estabelecido por lei. Pela legislação, todo produtor rural deve manter uma quantidade mínima de vegetação nativa na sua propriedade.

Mas, a partir de agora, quem tiver áreas de preservação excedentes receberá por esse adicional. Ou seja, nessas áreas, onde também se cria gado no Pantanal, o produtor terá agora uma segunda fonte de receita.

O valor a ser pago será de R$ 55 por hectare por ano, para manutenção das áreas, podendo chegar até R$ 100 mil por propriedade. Os projetos serão monitorados e acompanhados pela fiscalização do Governo. “A meta é preservar mais, ser remunerado, sem deixar que isso interfira na rentabilidade da fazenda”, destacou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

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Combate aos incêndios

Já o PSA Brigadas vai remunerar os projetos que tenham a finalidade de prevenção e combate aos incêndios. Eles serão avaliados e receberão recursos do Governo do Estado para sua estruturação, aquisição de equipamentos e formação de brigadas. Esse programa poderá contemplar comunidades tradicionais, organizações da sociedade civil, produtores rurais, entre outros.

O secretário-adjunto Artur Falcette explicou que os programas estarão vigentes para 2025 e 2026.

“No PSA Brigadas para combate aos incêndios florestais, o Governo do Estado vai receber projetos de comunidades indigenas, organizações da sociedade civil, produtores, entre outros, de prevenção e combate aos incêndios. O Governo vai ajudar estes projetos, transferindo recursos para estas organizações para que possam se formalizar junto ao Corpo de Bombeiros como brigadistas. A ideia é que eles possam formar estas brigadas e também se equipar para atuar nesta frente de prevenção e combate a incêndios”, explicou Falcette.

O edital para parceiro executor do PSA será publicado para selecionar uma organização da sociedade civil responsável pela operacionalização do programa. A partir de junho, os produtores rurais poderão se inscrever para os dois primeiros anos do PSA Conservação.

“Quanto mais recursos, maior a capacidade de absorver projetos, maior o potencial de remunerar e garantir a perpetuidade de áreas de preservação e de prevenir contra incêndios. Preservar o Pantanal é um desafio de todos”, citou Falcette.

Licenças de supressão

Também foi anunciada medida relacionada às Licenças Ativas de Supressão Vegetal em propriedades rurais na região pantaneira. A licença de supressão é um documento emitido pelo órgão ambiental responsável que autoriza a remoção de vegetação de uma determinada área.

No evento Pacto pelo Pantanal, o Governo do Estado anunciou que vai remunerar os produtores que desejarem abrir mão dessa autorização e solicitarem o cancelamento da licença.

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“Aqueles produtores que já têm essas licenças emitidas e quiseram abrir mão da supressão, serão remunerados. É mais uma fonte de remuneração além do PSA Conservação e Biodiversidade”, informou o secretário adjunto Artur Falcette.

O Governo vai permitir, que voluntariamente, os produtores devolvam estas licenças e sejam indenizados. “Estas duas ações representam a aplicação do Fundo para 2025 e 2026. Queremos receber muitas doações e contribuições, porque quanto maior for este programa será maior a capacidade de preservar o Pantanal”, acrescentou.

Exemplo para o País

O ministro adjunto de Meio Ambiente destacou em seu pronunciamento, o exemplo de Mato Grosso do Sul em criar o Pacto pelo Pantanal e em especial a atuação do titular da Semadesc, Jaime Verruck.

“Quero destacar aqui o trabalho excepcional do secretário Jaime Verruck, que fez uma parceria desde o início conosco. Você representa o espírito colaborativo de integração, troca de informações e transparência”, elogiou.

Durante a solenidade, o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, anunciou a doação de R$ 100 mil ao Fundo Clima Pantanal, tornando-se a primeira instituição a apoiar a iniciativa do Governo do Estado.

“Sempre defendi que houvesse um reconhecimento pelo trabalho dos produtores rurais no Pantanal. Não é justo que essa conta fique apenas com eles. Por isso, fizemos essa doação, porque acreditamos nesse projeto”, afirmou Marcelo Bertoni, presidente da Famasul.

O Governo vai lançar nos próximos dias, um edital de seleção de instituição parceira para executar o programa junto com o Estado.

“A partir disso a gente vai construir com essa instituição a abertura das inscrições que vai acontecer entre o final de maio e o começo de junho. Então vamos criar as inscrições, o site, todo o programa, como é que ele vai funcionar especificamente o programa de conservação e biodiversidade. Feito isso, esse ano vamos fazer 2025 e o 2026. Então relativo a 2025, os produtores rurais vão receber ainda em 2025. A expectativa é que os valores sejam pagos até novembro e 2026 eles devem receber no meio do ano”, finalizou o secretário-adjunto.

Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc
Fotos: Mairinco de Pauda/Semadesc

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