POLÍTICA MS
Eleições: sorrisos em uns, lagrimas em outros
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O POLÍTICO: Entendo que o governador Riedel é um grande político. Eu ainda digo mais: se trata de um político oxigenado, moderno, travestido de técnico e vacinado contra o vírus da presunção que viceja nas sombras do poder. Conclusão: se não é pedante e demagogo, não será contaminado pela soberba. Não é frio. É equilibrado.
DESEJOS: Espero que futuros prefeitos tenham em Riedel um modelo a ser seguido. Que se lembrem: o poder é efêmero. Dura só uma pequena parte da existência. Devem sair dele maiores, com a visão mais humana das relações sociais. Mantenham a simplicidade, não sejam pedantes, petulantes, pretensiosos, esnobes e empafiados.
CAPITAL: O resultado das urnas neste primeiro turno pode balançar o cenário político do estado? Tudo bem que não se pode ter memória no jogo da política, mas quem se sentir prejudicado pode tentar se vingar em 2026 apesar das previsões de mudanças. O PSDB pode até desaparecer, mas os interesses devem manter unidos seus líderes atuais.
CONCLUSÕES: Numa eleição nem sempre vence que apresenta melhor programa e competência para executá-lo. Outros fatores invisíveis, inclusive alianças, podem acabar pesando mais que o perfil ou preparo do candidato. O eleitor, alheio a tudo isso, tem um olhar de águia, faro de tigre e audição de morcego em relação aos candidatos.
A PERGUNTA: Quem ficar fora de disputar as eleições no segundo turno optará por qual postura? Simplesmente cruzará os braços numa demonstração de inconformismo com o resultado ou seguirá a vontade de seu partido e grupo político? Mas no jogo do poder as decisões de bastidores nem sempre correspondem a vontade do eleitor.
FATORES: Alguns deles pesam nestes acertos dos caciques partidários: promessa de empregos em bons cargos, aceno de alianças para a sucessão estadual e nas eleições presidenciais, além de negociatas impublicáveis. O eleitor terá que se acostumar a ouvir elogios de quem só criticava no primeiro turno. O velho enredo com outros atores.
REELEITOS: Os indicativos apontam na possibilidade de conquista da reeleição por parte de muitos dos atuais vereadores da capital. Com pouco espaço na propaganda no radio e TV, eles levaram vantagem sobre os concorrentes novatos. É que são mais conhecido, quer pela exposição na mídia ou mesmo pelas suas ações no legislativo.
FELIZ, FELIZ: Deputado Gerson Claro (PSDB) tem motivos para comemorar. Entregou um ônibus 0/KM, (viabilizado pela sua emenda de R$700 mil) à APAE de Sidrolândia (160 alunos) e na mesma semana foi homenageado pelo Tribunal de Justiça recebendo a Comenda do Mérito Judiciário no grau de Grã Cruz. Parabéns.
CONECTADAS: Embora as agendas entre esse pleito de 2024 e as eleições presidências sejam diferentes, elas estarão ligadas pelos motivos já constatados em ocasiões anteriores. Os resultados nos municípios é que irão apontar ou consolidar lideranças que vão dar suporte as candidaturas de 2026. Sempre foi assim.
LER E REFLETIR: “Do almoxarifado em um subsolo de Brasília, onde estão exilados, Geraldo Alckmin (PSB) e Simone Tebet (MDB) têm tempo livre para promover um seminário sobre o que significa “frente ampla’ na cartilha do PT. Do voto útil e do convite para associar ao petismo. E como não petistas ganham protagonismo em gestões do partido, se sacrificarem suas ambições…(publicado no site UOL de 03/10/2024 – segundo o colunista Raul Juste Lores )
A PROPÓSITO: Contra as expectativas de ingênuos, a atual ministra Simone Tebet (MDB) não veio participar das eleições, em Três Lagoas e nem em Campo Grande. Indaga-se: estariam, ela e Alkckim articulando plano de apoio ao candidato Guilherme Boulos (PT) a prefeitura paulistana, como escada nas eleições de 2026. Tudo pode.
COMPARANDO: Com 55 cadeiras em disputa, a Câmara Municipal de São Paulo – o maior colégio eleitoral do país – tem 1016 concorrentes (18 candidatos por vaga). Na outra ponta, Campo Grande, contando com 29 vagas, totaliza 446 candidatos nestas eleições, sendo 15 postulantes para cada vaga.
DESAFIOS: Caso não tenha sucesso nas eleições de Corumbá, o ex-senador Delcídio do Amaral (PRD), poderia até tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa ou Câmara Federal em 2026. Aos 69 anos de idade o ex-ministro das Minas e Energia do Governo Itamar Franco, poderia ser convencido a seguir na vida pública. Política é dinâmica.
NOVA ORDEM: A esquerda era mais dividida que a direita, que perdeu a áurea de unida. Hoje são vários grupos da direita com os objetivos distintos: o impeachment do ministro Alexandre de Morais, a eleição da presidência da Câmara, a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e a conquista da prefeitura paulistana. Durma-se com esses sonhos.
DISPOSTO: O deputado Paulo Duarte tem imprimido ousadia em seu mandato com abordagem de temas inéditos. É seu o projeto que obriga os planos de saúde a fornecerem a justificativa ao negarem a cobertura de internação, exames e tratamento dentro de 24 horas através de aplicativo, via sistema médico ou SMS. Paulo ergueu a bandeira contra as sacanagens dos planos de saúde, cada vez mais caros.
A CONFERIR: Para Carlos Augusto Montenegro, ex-dono do extinto Ibope, “eleição de prefeito é eleição de síndico. É Zé da Farmácia contra João do Cartório. Tabata tem boas propostas, mas não aconteceu. Nem Datena. Restarão Boulos e sua rejeição do passado e Nunes, que não apaixona ninguém. ”
CONVENHAMOS: É o fundo do poço. Já tivemos Getúlio, JK, Tancredo, Ulisses e Covas. Hoje temos Pablo Marçal disputando a prefeitura paulistana. Lá fora a coisa não está melhor. Comparar Churchill, De Gaule com os protagonistas Trump, Bolsonaro, Trump e Milei faz a gente perder a esperança por novas lideranças e dias melhores.
O INGÊNUO: “Que neste ano de eleições, os candidatos sejam probos, solidários, sinceros, educados, cultos, desprovidos de ganância e atitudes escusas. Que os debates sejam civilizados, com propostas que beneficiem o coletivo em detrimento do individual. Basta de falsas promessas e que vença o melhor e não o menos pior. Ah! ah! AH!” (Sponholz)
GABRIEL G. MARQUES: “Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode conceber o que são. (-)… ”
AINDA: “… Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte”.
PILULAS DIGITAIS:
Não dê dízimo. Matricule seu pastor no Senai para ele aprender a trabalhar.
A solidão faz bem para aqueles que não suportam gente chata. (dr. Zureta)
Pergunta do dia: você já pagou a conta da luz do fim do túnel? (dr. Zureta)
Qual a função do coração? Sofrer.
Quanto mais você racionaliza, menos você cria (Raymond Chandler)
A sorte das “direitas” é que as “esquerdas” vivem de um passado que já passou. (Dora Kramer)
A jogatina mostrou seu rosto e o governo quer arrecadar com as apostas. (Élio Gaspari)
Paes promete Ozempic de graça no Rio: “Não vai ter mais gordinho”.
O delator ganha o pão com o suor de seu dedo. (Millôr)
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Política: a sabedoria na derrota e no recomeço
DO LEITOR: “A presença nobre de Kamala Harris na posse de Trump merecendo elogios e enseja a discussão sobre a grandeza de se admitir de que não se pode ganhar sempre, tampouco de que somos infalíveis, completos. Para a psicanálise, a postura da Kamala é a lição sutil para que saibamos conviver com nossas próprias faltas e falhas. ”
OPINIÃO-1: Derrota eleitoral é uma; derrota política é outra. As imagens de Kamala no evento são emblemáticas, no lugar do discurso de perdedor, geralmente bons para mobilizar a militância. Altiva, ela descarta o luto eleitoral, preservando o seu espaço. Lembrando Cecília Meireles: “ Não venci todas as vezes que lutei, mas perdi todas as vezes que deixei de lutar
OPINIÃO-2: Emblemática a frase “é na derrota que se conhece o campeão”. É ideal na análise das atitudes do ‘reprovado’ nas urnas que reage de forma positiva. Perder não coloca o ponto final no objetivo. Pode ser a chance para reflexões. “Reconhecer a alegria na felicidade alheia e a tristeza na dor dos outros, nos enriquece e nos humaniza. ” (Adalberto Barreto)
DUAS REFLEXÕES: “Muitas vezes se aprende mais com uma derrota do que com dez vitórias. Em todos os níveis: físico, psíquico, moral. Portanto, a derrota é um remédio poderoso e um incentivo ainda mais poderoso” (Vito Mancuso) “Penso que seria necessário educar as novas gerações para o valor da derrota. Para a sua gestão. Para a humanidade que resulta dela”. (Pasolini)
É CEDO? Sim, muito cedo para previsões. Dependerá do nível de satisfação do povo americano com o governo Trump. Pesará na balança o resultado da política externa. Imagine quantos interesses povoam o intricado universo econômico dos Estados Unidos que refletem no mundo. Não há bola de cristal capaz de acertar tudo e tanto.
“A VITÓRIA de Trump serve como alerta importante aos analistas políticos: muitas vezes, as preferências pessoais e os vieses ideológicos turvam as análises e dificultam a avaliação crítica e imparcial. A necessidade de análises sólidas, livres de preferências subjetivas, é imperativa para que o debate possa florescer e para que o cidadão possa confiar nas avaliações oferecidas pelos especialistas. ” ( André Neves – in ‘Exame’)
MOKA: Hoje aos 74 anos, começou como vereador na capital (1982-86), deputado estadual, deputado federal e senador. Perdeu a tentativa de reeleição mas manteve-se sempre fiel ao MDB e ao seu grupo político. Convidado para chefiar o escritório do Governo Estadual em Brasília, voltará ao ambiente que adora. Sem comentários.
EXEMPLO: O caso de Moka é bem típico das pessoas que passam grande parte da existência exercendo a atividade política. Embora médico, abraçou a política como uma espécie de sacerdócio. Nesta clausura temporária ele sentiu a falta do poder efetivo do mandato. Vitórias e equívocos contam? Agora, tem a chance de reciclar a postura.
O OUTRO: Por razões óbvias, o ex-deputado federal Edson Giroto anda arredio da mídia. Em recente café amigo notei ele lacrimoso pelo estigma; ‘lambe as feridas’: mas planeja tentar a Câmara Federal em 2026. Não questionei suas chances, mas é ‘ outro ex-poderoso’ tentando calçar as esquecidas sandálias da humildade. Tomara!
LIÇÕES: Presentes no universo político. Cabe aos atuais protagonistas do poder, olhar no retrovisor e analisar as falhas de outros políticos e não os imitar. Eleitos, os políticos não podem evitar os espaços populares e nem fugir dos afagos dos cidadãos anônimos. Não saudar a caixa do mercado, por exemplo, é uma pratica comum por aí. De leve.
JUSTIÇA: Avesso a bajulação, registro a opinião nas cidades por onde passou o então Juiz de Direito Renato Pavan. Simples despido de vaidades, afável nas relações com advogados, subalternos e o público em geral, esse desembargador que agrega, é uma feliz escolha para presidir o TJMS. Missão desafiadora de resgate, mas viável.
‘MARRUÁ’: No ‘Blog Paçoca do Cebola’ (`PR), o registro impensável antes: “A vereadora de Londrina, Jessica Moreno (Progressistas), a Jessicão, anunciou nas suas redes sociais que a mulher dela Mayara está grávida de 4 meses, de gêmeos. Os meninos vão se chamar João Victor e João Vicente. ” Como se diz na fronteira: “Segue a galopeira”.
DOS LEITORES: Em cada esquina um pedinte. A população da capital pede ações imediatas da Secretaria de Assistência Social contra a presença de pedintes, brasileiros, venezuelanos e colombianos. A reclamação é extensiva aos vereadores, que aliás, dispõem de vários assessores nos gabinetes. Por acaso seriam surdos ou cegos?
CONCLUSÃO: “Somos nós, brasileiros, que escolhemos ser desimportantes para os Estados Unidos. O que é o Brasil, no contexto das nações? Um gigante bobão, comandado por uma fauna política sem projeto que não o dilapidar a sociedade. Os números estão aí. Como os brasileiros podem querer ser relevantes, se a sua participação no comércio mundial é de menos de 1%, a mesma de 1980” Mario Sabino)
ENCRUZILHADA: Dos textos opinativos sérios a conclusão não é das melhores para a sucessão presidencial. De um lado o candidato Lula sem opções: ele próprio, a licença para Alckmin assumir e ser o candidato com o discurso da reconciliação. De outro a oposição forte, mas desunida à espera da solução do caso Bolsonaro. É o que temos.
DISCURSOS: Comparando as manifestações dos ‘oposicionistas’ ao Planalto nota-se a falta de sintonia entre eles. Suas vozes não ecoam além dos seus limites territoriais. Não vejo e nem ouço críticas contundentes, de enfrentamento ao atual Governo e que possam unir a postura daqueles que se dizem contra. Parece que já assistimos esse filme.
PELEANDO: Pelo noticiário político de férias, nossos representantes na Assembleia aproveitam para o café demorado, o papo sem pressa nas bases eleitorais. Cada qual com seu estilo e prioridades. O deputado Gerson Claro é um daqueles que a preguiça passa longe. Motivado, não perdeu a forma de se conduzir. Não por acaso chegou onde está.
THEDORE ROOSEVELT: “ Não é o crítico que importa, não aquele homem que aponta como o homem forte fraqueja ou onde aqueles que realizaram algo poderiam tê-lo feito melhor. O crédito pertence ao homem que se encontra na arena, cuja face está manchada de poeira, suor e sangue; que se esforça bravamente; que erra, que se depara com um revés após o outro, pois não há esforço sem erros e falhas…” (do discurso proferido em 1910 na Universidade de Sorbonne, um ano após deixar a Casa Branca, considerado um dos mais importantes da história)
PILULAS DIGITAIS:
“Conduzo. Não sou conduzido. ” (Lema no brasão da cidade de São Paulo)
Ministra de MS é alvo de denúncias de assédio moral. (Correio do Estado)
Vivemos movidos pelo desejo de infligir ao inimigo a dor que ele causou ( Wilson Gomes – FSP)
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa. (Mario Quintana)
Americanos ameaçam sair às ruas contra Trump se a Colômbia taxar a cocaína que exporta para os EUA. (Tutty Vasques)
Tem dias que a gente tem baixos e subterrâneos. (na internet)
Com a inteligência artificial, o conhecimento e a ignorância aumentam. (João P. Coutinho – FSP)
Quem foi em busca do sonho americano vai ter que se contentar com o pesadelo brasileiro (Dr. Zuretta)
Com boa propaganda as pessoas acreditam até em ovo sem casca. (Millôr)
Programas sociais são generosos, mas precisam ser mais eficientes. (Laura M. Machado-FSP)
Polêmica do Pix “derrete” popularidade de Lula na capital. (Correio do Estado)
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