TRÊS LAGOAS
Pesquisar
Close this search box.

ECONOMIA

Em MS, mais de 10 mil empresas já fecharam em 2024

Publicados

ECONOMIA

Má gestão é um dos principais fatores enfrentados pelos empresários

Campo Grande-MS, setembro de 2024 – Mato Grosso do Sul encerrou o primeiro quadrimestre de 2024 com o fechamento de 10.842 empresas, o que corresponde a um aumento de 33,8% no número de empresas encerradas em comparação com o último quadrimestre de 2023. O índice coloca o estado na terceira posição dos estados com maior percentual de empresas fechadas nos primeiros quatro meses de 2024.

Os dados constam na última edição do relatório Mapa de Empresa, levantamento realizado pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. A análise aponta ainda um percentual de aumento de 20,2% de empresas fechadas com relação ao primeiro quadrimestre do ano passado. Apesar do aumento da quantidade de empreendimentos que fecharam as portas, o saldo de abertura é de 8.595 empresas, resultado da criação de 19.437 novos negócios no período, com destaque para o crescimento de mais de 30% no registro de novos MEI (Microempreendedor Individual).

Leia Também:  MELHORA ECONÔMICA: Banco Mundial eleva expectativa de crescimento econômico do Brasil

Para o contador e professor universitário Heber Castilho, o relatório reflete o cenário de inúmeros desafios enfrentados pelos empresários para manter um negócio em funcionamento. “Há que se levar em consideração o panorama econômico do país, em que temos inflação crescente e altas taxas de juros, reduzindo o poder de compra dos consumidores e aumentando o custo operacional dessas empresas, dificultando a sobrevivência no mercado”.

O especialista explica que esse é apenas um dos fatores que contribui para o fechamento dos empreendimentos. Para ele, a má gestão é ainda mais crítica, porém, por se tratar de um fator interno à empresa, com as ferramentas certas pode ser administrada e superada. “Mesmo com consultorias, até mesmo gratuitas, muitos empreendedores iniciam o próprio negócio sem um mínimo de preparo para lidar com os problemas diários que surgem ao se gerenciar uma empresa”, diz o contador. “A má gestão é, sem dúvidas, o que eu listo como o maior desafio para se manter uma empresa hoje”, complementa.

A capacitação é uma das soluções mais acessíveis listadas pelo profissional. “Com o acesso ampliado à internet e ferramentas tecnológicas, fica muito mais facilitado o contato com profissionais especializados e cursos de capacitação em gestão empresarial, por exemplo. Inclusive, a formação contínua deve ser uma das metas de todo empreendedor”, frisa Heber.

Leia Também:  Encontro Estadual de Economia Criativa promove debates e avança no Plano Estadual

“Outro ponto essencial para todo empresário é traçar um planejamento estratégico, com definição de metas e acompanhamento permanente, para ajustes na rota, caso necessário. Uma gestão financeira consciente aprimora a aplicação de recursos, gere de maneira eficaz as despesas e, principalmente, estrutura o recolhimento de tributos”, aconselha o contador.

A área tributária da empresa, inclusive, merece atenção especial, sendo importante o acompanhamento de uma consultoria contábil. “Um profissional especialista na área tributária vai organizar e contribuir para a manutenção do pagamento de taxas e impostos, o que é indispensável à saúde financeira da empresa, pois evita o acúmulo de dívidas provenientes de impostos, mantém um histórico de crédito favorável, o que acena positivamente na obtenção de financiamentos e empréstimos para impulsionar o crescimento da empresa”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ECONOMIA

Com R$ 850 milhões comercializados no ano passado, Ceasa-MS reafirma importância na economia local

Publicados

em

Empresários da Ceasa/MS comercializaram cerca de 216 mil toneladas em produtos no ano de 2024

A importância da Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) como polo de abastecimento do comércio sul-mato-grossense, oferecendo o que há de melhor em frutas, verduras e legumes, cresce a cada ano. Isso é evidenciado pelos dados da Divisão de Mercado e Abastecimento (Dimer) da Ceasa.

Os permissionários e produtores rurais que atuam ali comercializaram 216 mil toneladas (216.885.719 kg) de hortifrutigranjeiros em 2024, um aumento de 3,1% em comparação ao volume comercializado em 2023, quando foram fornecidas 210 mil toneladas de alimentos (210.326.423 kg) pelas Centrais de Abastecimento em Campo Grande.

Em valor de mercado, os números são ainda mais expressivos. Os empresários da Ceasa/MS comercializaram cerca de R$ 850 milhões (R$ 850.464.453,64) em produtos no ano de 2024, um salto de aproximadamente 12,16% em relação ao ano anterior. Cabe ressaltar que este é o valor de entrada dos produtos na Ceasa/MS.

Riqueza da nossa terra

Por trás de números tão impressionantes está a produção que chega da zona rural de Campo Grande e, mais especialmente, dos municípios do interior de Mato Grosso do Sul. Sidrolândia, que em 2023 já ocupava o segundo lugar no ranking das maiores fornecedoras de mercadorias para a Ceasa, agora é o município que mais forneceu hortifrutigranjeiros para as Centrais.

Leia Também:  ECONOMIA: Caixa paga 6ª parcela do auxílio emergencial a inscritos com NIS final 5 e nascidos em março

Foram 6 mil toneladas de alimentos (6.733.135 kg), o equivalente a 23,57% de toda a produção interna que abastece a Ceasa/MS. O município se destaca, principalmente, no fornecimento de mandioca de mesa, um dos tubérculos mais consumidos no Brasil.

Logo em seguida está Terenos, polo imbatível no fornecimento de ovos para a Ceasa. Em 2024, o município, a apenas 31 km de Campo Grande, forneceu 6,5 mil toneladas (6.594.725 kg) de hortifrutigranjeiros para as Centrais. Jaraguari (3.812.526 kg), Campo Grande (2.919.629 kg) e Nova Andradina (1.348.970 kg) completam o ranking das maiores cidades fornecedoras de produtos para a Ceasa em Mato Grosso do Sul.

O que vem de fora

Já entre os estados brasileiros, São Paulo se mantém como o maior fornecedor de mercadorias para a Ceasa/MS, com 64 mil toneladas (64.011.903 kg) de frutas, verduras e legumes. Em seguida está Minas Gerais, com 32 mil toneladas (32.294.442 kg).

Mato Grosso do Sul, que até 2023 estava em quarto lugar entre os maiores fornecedores de produtos para as Centrais, agora é o terceiro maior estado fornecedor de hortifrutigranjeiros para a Ceasa/MS. Foram 28,5 mil toneladas (28.567.470 kg) de produtos comercializados na Ceasa/MS no ano passado, o equivalente a 13,17% de toda a mercadoria ofertada nas Centrais ao longo do ano.

Leia Também:  Preço do leite cai e caixinha é vendida por menos de R$ 5 em Campo Grande

Para o diretor-presidente da Ceasa/MS, Daniel Mamédio, números tão expressivos são uma prova do potencial que Mato Grosso do Sul tem como produtor de alimentos para todo o Brasil.

“Nós, enquanto Ceasa, recebemos com bastante otimismo esse aumento no volume de hortifrutigranjeiros comercializados em 2024, principalmente, em relação à participação de Mato Grosso do Sul. Estes números animadores são o reflexo do trabalho dos produtores rurais que, diariamente, se empenham para cultivar os melhores produtos. Eles sempre vão poder contar com a Ceasa como ponto de escoamento dessa produção”, comenta  Mamédio.

Comunicação Ceasa-MS
Fotos: Arquivo/Ceasa

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

TRÊS LAGOAS MS

MATO GROSSO DO SUL

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA