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Filiação partidária: o eleitor arredio!

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CARLOS MARUN: Sugerido o nome do ex-ministro para reforçar a equipe do prefeito paulistano Ricardo Nunes neste ano eleitoral. A ideia é aproveitar seu estilo combativo e marcante durante o Governo Temer. Não houve convite oficial, mas Marun diz que antes de decidir teria que ouvir a família e companheiros políticos do MS.

‘BATEU LEVOU’: Pelo seu estilo eficiente no Congresso Marun foi chamado de ‘pit-bull’ Nos embates do Congresso ele se destacou. Aos 64 anos de idade, admite estar ficando velho para ser um pit-bull. Ele classifica a gestão de Nunes como eficiente para precisar atuar na defesa. E arrematou: “Se for o caso, vamos jogar no ataque”.

COMBATIVO: Trocou Campo Grande por Porto Alegre. Após deixar o Conselho da Itaipu Marun se dedica a advocacia, mantendo laços com o MDB local. Se aceitar o eventual convite de Nunes fará falta na campanha de André Puccinelli. Mas com o seu partido desidratado e rachado também aqui, não conseguirá operar grandes milagres.

OBSERVE: Ano de eleições é tempo de mudança de hábitos dos políticos. Passarão a cumprimentar de modo afetivo os eleitores com abraços e tapinhas nas costas; usarão carros com os vidros laterais abaixados; enviarão cumprimentos de aniversário. Alguns voltarão a frequentar a igreja, os botecos do bairro e até reconhecerão os vizinhos.

DISTANTES: Políticos encontrando dificuldades nas tentativas de conseguirem filiações para seus respectivos partidos. As justificativas por essa apatia natural estariam centradas em conhecidos pilares: a decepção com a atuação e distanciamento de seus representantes, além dos escândalos/desmandos nas gestões públicas.

REFLEXO: Em 2023 caiu o número de filiados da maioria das siglas partidárias. PSDB, PDT, MDB, União Brasil, Cidadania foram alguns deles. Vejam que mesmo com a ascensão de Lula o PT cresceu só 1% – contra 6% do PL e 2% do Republicanos. Isso é o que pode ser considerado o desencanto do cidadão comum.

IDEALISMO? Palavra lacrada no nosso dicionário. A vontade de servir pelo objetivo maior de ser útil à comunidade parece utopia hoje em dia. Quase sempre há outros intere$$e$ em jogo. O temor é que o ato de filiação seja estigmatizado por ligá-lo à algum projeto pessoal nebulo$o de poder desconectado da população.

DESCONFIADO: Convenhamos, um termo até generoso para definir o sentimento de quem tem ido as urnas para depositar esperanças e que só tem colhido frustrações. Petrolão, Lava Jato, Dinheiro na Cueca, Mensalão, Malas do Gedel, Petrobras, Propinoduto e os casos locais de corrupção ainda na memória da população.

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ARREMATE: Qual o perfil do cidadão que você conhece e que esteja filiado a uma agremiação partidária? Trata-se de um cidadão da iniciativa privada, sem interesses pessoais ou empresariais e acima de tudo patriota idealista – efetivamente preocupado com o presente e futuro da sua comunidade? Ou só olhará pra dentro de si?

UMA PIADA: Consta na Constituição de que todos brasileiros são iguais perante a lei. ‘Faz me rir’. Dados oficiais mostram que no país existem nada mais – nada menos do que 55 mil cidadãos com foro privilegiado. São os chamados intocáveis. Enquanto isso nós, pobres mortais, continuamos com a bolinha vermelha na ponta do nariz.

A VEZ DELAS? Cada partido ou coligação deverá reservar o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo nestas eleições. É obrigatória também a reserva de 30 % dos recursos públicos (Fundão e Fundo Partidário) para as mulheres candidatas. Ainda: elas têm direito a 30% do tempo na propaganda no rádio e TV.

MACHISMO: Mais de 52% do eleitorado é feminino. Nem por isso o sistema foi proporcional na representação política delas cm cargos eletivos. Mas com das regras mais divulgadas e conscientização de que a lei existe para ser cumprida, espera-se que as eleitoras ponham fim na tradição de que as mulheres preferem votar nos homens.

ODORICO PARAGUAÇU: “Prafrentemente. Isso é obra da esquerda comunista, marronzista e badernenta. Essa obra entrará para os anais e menstruais de Sucupira. Vamos dar uma salva de palmas a esta figura trepidante e dinamitosa que foi Seu Nonô. Vai ter confabulância político-sigilista sobre as nossas candidaturas. Seu Dirceu, não fique aí com a cara de Seu Malaquias-cadê-minha farofa! Tome os providenciamentos necessários.”

FOLIA DO ITAMAR: Em 14 de fevereiro de 1994 o presidente Itamar Franco foi notícia ao fazer chamegos na modelo Lilian Ramos (sem calcinha) na Marques da Sapucaí. O episódio, ‘café pequeno’ perto das barbaridades de outros governantes. Mas ele deu a volta por cima com o Plano Real. Como dizia o ‘filósofo grego’ Sinhozinho Malta: “Tô certo ou tô errado? ”

FRASES DO ITAMAR: Os números não mentem, mas os mentirosos fabricam números. Vocês (jornalistas) não me deixam casar. A gente só diz sim ou não no casamento, e ainda assim erra. Do jeito que as coisas vão FHC vende a bandeira nacional até 2002. Como vou fazer para saber se as pessoas estão com calcinha preta, verde e vermelha ou sem calcinha? Se o vento desmancha o cabelo não é problema meu.

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ALDO REBELO: “Bolsonaro me apoiou para o ministério da Defesa e votou em mim para presidente da Câmara. A política é muito heterogênea e comporta alianças mais amplas. Afinidades são diferentes de alianças. A esquerda abandonou a ideologia e abraçou a biologia. Sou de uma esquerda nacionalista e desenvolvimentista. A esquerda de hoje abandonou a ideologia e abraçou a questão de gênero e cor da pele. ”

NO ESTADÃO: “ ( )…Com a aniquilação moral de Sérgio Moro e da Lava Jato, tem-se como consequência natural, a redenção moral de tantos quantos foram pilhados em falcatruas diversas ao longo de trepidantes investigações anticorrupção na história recente. Ressalve-se que obviamente não se trata de ver aí uma ação concertada entre os diversos interessados, ainda que seja tentador ligar os pontos, mas é inevitável constatar que há poucos insatisfeitos com o destino de Sergio Moro, desmoralizado por Bolsonaro, desqualificado pelo Supremo e possivelmente despejado do Congresso. Que fim melancólico para aquele que se dispôs a ser a palmatória do mundo. ”

PILULAS DIGITAIS:

A candidatura de Beto Pereira para prefeito da capital decola? (no bar da esquina)

Asas de anjos para políticos. Produto em falta no mercado. (Manoel Afonso)

Eu sempre ouço com atenção o que meu cachorro me diz. Ele é um pastor. ” (Nelson Padrella)

“Não estou aqui para ser simpática. Estou aqui para ser competente. ” (Leila Pereira, presidente do Palmeiras)

STJ gastará mais de R$950 mil na reforma da casa de ministro. (na mídia)

Somos o que fomos, acrescentados de culpa. (Fernando Bandeira de Melo Aranha)

A humildade, se você não tem por virtude, precisa ter por esperteza. (Roberto Marinho)

É bem melhor pensar sem falar do que falar sem pensar. (Jô Soares)

Não tenho possibilidade de consertar nada, mas tenho a obrigação de denunciar tudo. (Chico Anísio)

As más companhias não fazem o homem mau. Na verdade, as más companhias, e sobretudo as péssimas companhias, fazem a gente parecer muito melhor do que é.” (Millôr)

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Política: a sabedoria na derrota e no recomeço

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DO LEITOR:  “A presença nobre de Kamala Harris na posse de Trump merecendo elogios e enseja a discussão sobre a grandeza de se admitir de que não se pode ganhar sempre, tampouco de que somos infalíveis, completos.  Para a psicanálise, a postura da Kamala é a lição sutil para que saibamos conviver com nossas próprias faltas e falhas. ”

OPINIÃO-1: Derrota eleitoral é uma; derrota política é outra. As imagens de Kamala no evento são emblemáticas, no lugar do discurso de perdedor, geralmente bons para mobilizar a militância. Altiva, ela descarta o luto eleitoral, preservando o seu espaço. Lembrando Cecília Meireles: “ Não venci todas as vezes que lutei, mas perdi todas as vezes que deixei de lutar

OPINIÃO-2: Emblemática a frase “é na derrota que se conhece o campeão”. É ideal na análise das atitudes do ‘reprovado’ nas urnas que reage de forma positiva. Perder não coloca o ponto final no objetivo. Pode ser a chance para reflexões. “Reconhecer a alegria na felicidade alheia e a tristeza na dor dos outros, nos enriquece e nos humaniza. ” (Adalberto Barreto)

DUAS REFLEXÕES: “Muitas vezes se aprende mais com uma derrota do que com dez vitórias. Em todos os níveis: físico, psíquico, moral. Portanto, a derrota é um remédio poderoso e um incentivo ainda mais poderoso” (Vito Mancuso) “Penso que seria necessário educar as novas gerações para o valor da derrota. Para a sua gestão. Para a humanidade que resulta dela”. (Pasolini)

É CEDO?  Sim, muito cedo para previsões. Dependerá do nível de satisfação do povo americano com o governo Trump. Pesará na balança o resultado da política externa. Imagine quantos interesses povoam o intricado universo econômico dos Estados Unidos que refletem no mundo. Não há bola de cristal capaz de acertar tudo e tanto.  

“A VITÓRIA de Trump serve como alerta importante aos analistas políticos: muitas vezes, as preferências pessoais e os vieses ideológicos turvam as análises e dificultam a avaliação crítica e imparcial. A necessidade de análises sólidas, livres de preferências subjetivas, é imperativa para que o debate possa florescer e para que o cidadão possa confiar nas avaliações oferecidas pelos especialistas. ” ( André Neves – in ‘Exame’)

MOKA: Hoje aos 74 anos, começou como vereador na capital (1982-86), deputado estadual, deputado federal e senador. Perdeu a tentativa de reeleição mas manteve-se sempre fiel ao MDB e ao seu grupo político. Convidado para chefiar o escritório do Governo Estadual em Brasília, voltará ao ambiente que adora. Sem comentários

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EXEMPLO:  O caso de Moka é bem típico das pessoas que passam grande parte da existência exercendo a atividade política. Embora médico, abraçou a política como uma espécie de sacerdócio. Nesta clausura temporária ele sentiu a falta do poder efetivo do mandato. Vitórias e equívocos contam? Agora, tem a chance de reciclar a postura.  

O OUTRO: Por razões óbvias, o ex-deputado federal Edson Giroto anda arredio da mídia. Em recente café amigo notei ele lacrimoso pelo estigma; ‘lambe as feridas’: mas planeja tentar a Câmara Federal em 2026. Não questionei suas chances, mas é ‘ outro ex-poderoso’ tentando calçar as esquecidas sandálias da humildade. Tomara!   

LIÇÕES: Presentes no universo político. Cabe aos atuais protagonistas do poder, olhar no retrovisor e analisar as falhas de outros políticos e não os imitar. Eleitos, os políticos não podem evitar os espaços populares e nem fugir dos afagos dos cidadãos anônimos. Não saudar a caixa do mercado, por exemplo, é uma pratica comum por aí. De leve.

JUSTIÇA: Avesso a bajulação, registro a opinião nas cidades por onde passou o então Juiz de Direito Renato Pavan. Simples despido de vaidades, afável nas relações com advogados, subalternos e o público em geral, esse desembargador que agrega, é uma feliz escolha para presidir o TJMS. Missão desafiadora de resgate, mas viável.  

‘MARRUÁ’: No ‘Blog Paçoca do Cebola’ (`PR), o registro impensável antes: “A vereadora de Londrina, Jessica Moreno (Progressistas), a Jessicão, anunciou nas suas redes sociais que a mulher dela Mayara está grávida de 4 meses, de gêmeos. Os meninos vão se chamar João Victor e João Vicente. ”  Como se diz na fronteira: “Segue a galopeira”.

DOS LEITORES: Em cada esquina um pedinte. A população da capital pede ações imediatas da Secretaria de Assistência Social contra a presença de pedintes, brasileiros, venezuelanos e colombianos. A reclamação é extensiva aos vereadores, que aliás, dispõem de vários assessores nos gabinetes. Por acaso seriam surdos ou cegos? 

CONCLUSÃO: “Somos nós, brasileiros, que escolhemos ser desimportantes para os Estados Unidos. O que é o Brasil, no contexto das nações? Um gigante bobão, comandado por uma fauna política sem projeto que não o dilapidar a sociedade. Os números estão aí. Como os brasileiros podem querer ser relevantes, se a sua participação no comércio mundial é de menos de 1%, a mesma de 1980” Mario Sabino)

ENCRUZILHADA: Dos textos opinativos sérios a conclusão não é das melhores para a sucessão presidencial. De um lado o candidato Lula sem opções: ele próprio, a licença para Alckmin assumir e ser o candidato com o discurso da reconciliação. De outro a oposição forte, mas desunida à espera da solução do caso Bolsonaro. É o que temos. 

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DISCURSOS:  Comparando as manifestações dos ‘oposicionistas’ ao Planalto nota-se a falta de sintonia entre eles. Suas vozes não ecoam além dos seus limites territoriais. Não vejo e nem ouço críticas contundentes, de enfrentamento ao atual Governo e que possam unir a postura daqueles que se dizem contra. Parece que já assistimos esse filme.

PELEANDO:  Pelo noticiário político de férias, nossos representantes na Assembleia  aproveitam para o café demorado, o papo sem pressa nas bases eleitorais. Cada qual com seu estilo e prioridades. O deputado Gerson Claro é um daqueles que a preguiça passa longe. Motivado, não perdeu a forma de se conduzir. Não por acaso chegou onde está

THEDORE ROOSEVELT: “ Não é o crítico que importa, não aquele homem que aponta como o homem forte fraqueja ou onde aqueles que realizaram algo poderiam tê-lo feito melhor. O crédito pertence ao homem que se encontra na arena, cuja face está manchada de poeira, suor e sangue; que se esforça bravamente; que erra, que se depara com um revés após o outro, pois não há esforço sem erros e falhas…” (do discurso proferido em 1910 na Universidade de Sorbonne, um ano após deixar a Casa Branca, considerado um dos mais importantes da história)

PILULAS DIGITAIS:

“Conduzo. Não sou conduzido. ”  (Lema no brasão da cidade de São Paulo)

Ministra de MS é alvo de denúncias de assédio moral. (Correio do Estado)

Vivemos movidos pelo desejo de infligir ao inimigo a dor que ele causou ( Wilson Gomes – FSP)

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa. (Mario Quintana)

Americanos ameaçam sair às ruas contra Trump se a Colômbia taxar a cocaína que exporta para os EUA. (Tutty Vasques) 

Tem dias que a gente tem baixos e subterrâneos. (na internet)

Com a inteligência artificial, o conhecimento e a ignorância aumentam. (João P. Coutinho – FSP)

Quem foi em busca do sonho americano vai ter que se contentar com o pesadelo brasileiro (Dr. Zuretta)

Com boa propaganda as pessoas acreditam até em ovo sem casca. (Millôr)

Programas sociais são generosos, mas precisam ser mais eficientes. (Laura M. Machado-FSP)

Polêmica do Pix “derrete” popularidade de Lula na capital. (Correio do Estado)

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